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A covid-19 em Ponta Grossa e a Economia

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Por Isonel Sandino Meneguzzo

Os números alusivos à Covid-19 em Ponta Grossa são alarmantes. Além de utis estarem com a capacidade máxima, os casos ativos da doença superam o da capital Curitiba, a qual possui uma população absoluta cinco vezes maior que a de Ponta Grossa.

As medidas até então tomadas parecem não dar conta do avanço da pandemia. Há que se considerar também a população, a qual em número significativo não faz sua parte: aglomerações, uso incorreto de máscaras e até mesmo o não uso das mesmas, seja em ambientes privados ou públicos, o que é inconcebível no contexto atual. Adiciona-se a isso uma fiscalização frágil (quando existe) que acaba de certa forma legitimando outras pessoas a se portarem desta forma.

Mas o que parecer ser mais grave, é realmente a questão que envolve a vacinação. Enquanto países como Estados Unidos, Israel e Reino Unido avançam fortemente, em nosso país, estados e municípios, ficam na dependência da boa vontade de nossos (as) gestores (as) públicos (as), ainda amarrados à velha política: inauguração de obras. Lembrando que isto é obrigação, das mais básicas e elementares, e que infelizmente neste contexto só tem servido como um marketing barato, superficial com vistas a mascarar o caos em diversos segmentos.

Que as obras tem sua relevância, não há dúvidas. Mas, diante de um contexto confuso, de pandemia e incerto, quais seriam nossas reais prioridades? Certamente a vacinação de todos, de forma equânime e razoável.

Nesse contexto, somente agora é que se inicia a vacinação de profissionais da educação. Aqueles que “carregaram o time nas costas” com suas aulas virtuais e demais atividades atinentes a sua profissão e, agora, reconhecidos por pais e responsáveis como fundamentais na formação de seus filhos estão sendo atendidos.

Atrelado ao fato da aparente inércia no que tange a vacinação está a questão econômica. Tomando como exemplo a não vacinação da grande maioria dos profissionais da educação superior, a economia local e regional está sendo amplamente impactada com este fato. São pequenos empresários de lanchonetes, restaurantes, mercearias, prestadores de serviços (dentistas, cabelereiros), farmácias, motoristas, donos de empresas de transporte, lojas de roupas e de materiais de construção, diaristas que estão sofrendo profundamente com docentes e alunos em casa. São 14 meses (até agora) sofrendo com a aparente falta de boa vontade e coragem para buscar ao menos minimizar o problema.

Precisamos de vacinas, já!

Isonel Sandino Meneguzzo (Professor – [email protected])

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