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Imagem ilustrativa da imagem  Imobilidade urbana

Por Emerson Pugsley

            Todos os dias, saio para trabalhar cedinho e retorno no final da tarde. Lógico, enfrentando as dificuldades do trânsito de Ponta Grossa. Carros, caminhões, ônibus grandes e pequenos, motos, bicicletas e pedestres, todos reunidos em estreitas e bagunçadas ruas e avenidas.

            Quem costuma caminhar, pelas vias centrais e periféricas, leva diversos sustos, e ainda pode, torcer o pé ou cair em buracos, nas calçadas destruídas e abandonadas. Isto sem falar, nas construções e seus famosos tapumes rosas. Quase sempre, são colocados no meio do caminho dos pedestres, impedindo toda e qualquer forma de deslocamento. Exemplos são vários. É só olhar ao seu redor.

            Sempre fui um defensor, da abertura de velhas e novas ruas. Nas últimas horas, fiquei bastante contente, com a divulgação, de um projeto de reestruturação, do nosso caótico Calçadão da Coronel Cláudio, para que em um futuro próximo, sirva de rua específica, para a frota de ônibus urbanos, rumo ao Terminal Central. Entre favoráveis e contrários, prefiro parabenizar, quem teve a maravilhosa ideia.

            E vou mais longe, pois deveriam repaginar, a Rua XV de Novembro, com aqueles calçadões desnecessários, bancos e postes imperiais, bem no meio da rua.

            Encontrar um estacionamento, nos horários de pico, pode ser comparado a um bem precioso e sem igual, devido a escassez. Isto em uma cidade, que tem estacionamento regulamentado, para a rotatividade dos veículos.

            E os deficientes físicos, como andam? Na minha visão, estão largados a própria sorte. Um dia destes, eu estava esperando o meu ônibus. Foi quando desceu de outro, um jovem na cadeira de rodas, através do elevador, com toda a comodidade oferecida. Quando ficou sozinho, solicitou a minha ajuda, pois não conseguiria descer a calçada elevada, podendo inclusive cair. São fatos assim, que nos fazem refletir o quanto ainda estamos engatinhando, quando o assunto é mobilidade.

            Isto sem falar, nos fatos curiosos e perigosos do trânsito. Quem costuma passar pela região do Jardim Carvalho, percebe cavalos soltos, no meio da rua, entre carros, pedestres e transporte coletivo, podendo ocasionar sérios acidentes.    

            A cidade é um mecanismo vivo, 24 horas, e para isso, devemos cuidadosamente, fazer um planejamento efetivo e prático. As mudanças no trânsito dos últimos meses, demonstraram apenas, que podemos sim, corrigir erros históricos de administrações municipais, que só pensavam em superficialidades. Vejam, por exemplo, a Avenida Munchen, com sentido invertido. Até a violência, parece ter diminuído naquelas bandas. E o fluxo de veículos, até onde percebo, melhorou bastante.

            Realmente, melhorias temos visto e outras tantas ainda queremos ver. A cidade e seus motoristas e pedestres agradecem. Críticas sempre teremos, mas a meu ver, temos que abrir a mente, para novas propostas, ou muito em breve, teremos de engraxar as chuteiras, para grandes caminhadas. Excelente semana a vocês leitores!

“A melhor cidade não é aquela onde não temos problemas, mas onde temos pessoas interessadas em resolvê-los.”

Emerson Pugsley é leitor do Jornal da Manhã e seguidor do portal aRede

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