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Transporte coletivo: setor acumulou prejuízo de R$ 9,5 bi

Foram mais de 100 mil desligamentos em todo o país durante 2020. PG sentiu efeitos da pandemia no primeiro mês

Crise no transporte em PG foi alvo de ações entre Poderes e teve amplas mudanças na frota
Crise no transporte em PG foi alvo de ações entre Poderes e teve amplas mudanças na frota -

Foram mais de 100 mil desligamentos em todo o país durante 2020. PG sentiu efeitos da pandemia no primeiro mês

A pandemia do novo coronavírus trouxe prejuízos a vários setores em todo o país durante 2020. Um dos mais afetados foi o transporte coletivo urbano: prejuízo de R$ 9,5 bilhões, compreendendo os períodos de 16 de março a 31 de dezembro do ano passado. Isso impactou diretamente não apenas nas empresas e concessionárias deste tipo de serviço, mas também causou prejuízo a mais de 100 mil trabalhadores do setor.

Todo esse processo foi realizado através de um estudo que consolidou informações com 116 sistemas, através do ‘Impactos da Covid-19 no Transporte Público por Ônibus’, promovido pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Integrou-se, dessa forma, empresas que operam nas capitais, regiões metropolitanas, além de cidades dos mais variados portes do Brasil. 

O setor já tinha estimado que o prejuízo total seria de R$ 8,8 bilhões, uma diferença negativa de R$ 700 milhões. O NTU cita que, nas primeiras semanas da pandemia, a operação chegou a quase 20% do regular, sem apresentar os números semelhantes da pré-pandemia. Como comparativo, dezembro teve uma redução média de 39,1%.

Consequentemente, os problemas causados pela pandemia afetaram o trabalhador brasileiro. O Painel do Emprego da Confederação Nacional do Transporte (CNT) indica que foram quase 101 mil desligamentos nos 11 primeiros meses de 2020, frente 39,5 mil contratações. O saldo foi aterrador para os colaboradores do transporte coletivo urbano: perda de 61,4 mil postos de trabalho neste período.

Em Ponta Grossa, um ‘efeito dominó’ trouxe uma série de problemas aos serviços do gênero. Dentro do primeiro mês, entre março e abril, a Viação Campos Gerais teve frota reduzida e problemas com o salário dos colaboradores devido à baixa arrecadação nas passagens. No mesmo mês, houve a suspensão de contrato de vários funcionários e redução de frota. Em agosto, uma nova onda de desligamento, que foram recontratados no começo de setembro.

O ex-prefeito Marcelo Rangel chegou até a baixar um decreto impedindo as demissões em massa no mês de novembro. A projeção, seja local ou nacional, é que o setor continuará com os problemas causados pela pandemia.

Passagem e greve marcam 2021

Com a chegada de 2021, a pandemia continuou afetando o transporte coletivo urbano em Ponta Grossa. Ainda em janeiro, uma greve e paralisação dos colaboradores fez com que a VCG indicasse que poderia encerrar as operações. Já nessa terça-feira (2), informações preliminares dão conta que o reajuste da passagem em abril pode ultrapassar R$ 6,00. O Portal aRede e o Jornal da Manhã entraram  em contato com a VCG e o Sintropas-PG, que não se pronunciaram sobre a crise no transporte.

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