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“Pelissari nunca nos decepcionou”, garante Rangel

Presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte foi preso temporariamente pelo Gaeco durante a Operação Saturno, nesta terça-feira

Presidente da AMTT foi preso temporariamente em operação do Gaeco nesta terça-feira
Presidente da AMTT foi preso temporariamente em operação do Gaeco nesta terça-feira -

Presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte foi preso temporariamente pelo Gaeco durante a Operação Saturno, nesta terça-feira

O prefeito Marcelo Rangel (PSDB) usou seu programa de rádio na manhã desta quarta-feira (16) para comentar a Operação Saturno, deflagrada nesta terça-feira (15) em Ponta Grossa e que resultou na prisão de quatro empresários, dois vereadores e do presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT), Roberto Pelissari. O chefe do Executivo garante que confia na honestidade e na inocência do comandante do trânsito na cidade.

“Conheço o Roberto há seis ou sete anos e me parece ser uma pessoa extremamente correta (…) Até esse momento ele nunca nos decepcionou e acredito que ele não irá nos decepcionar”, disse o gestor municipal durante a apresentação de seu programa, e continuou: “ele sempre demonstrou ser uma pessoa de caráter, demonstrou isso pelos sus atos (…). Acredito na honestidade porque esse rapaz é uma pessoa correta e esta verdade virá à tona”, assegura Rangel.

O prefeito também frisou que considera a ação do Grupo de Atuação Especial em Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) “legítima e correta”, explicando que “é normal ter buscas no Poder Executivo e na Câmara Municipal” atrás de documentos que possam comprovar as irregularidades que são apuradas pelo órgão do Ministério Público do Paraná (MPPR).

A investigação

As investigações conduzidas pelo Núcleo de Ponta Grossa do Gaeco identificaram possíveis ilegalidades na contratação de empresa pela Autarquia Municipal de Trânsito e Transportes do Município (AMTT) para a implantação e operação do “Estar Digital” (estacionamento rotativo), e para a compra de softwares pela Companhia de Habitação de Ponta Grossa (Prolar), entre os anos de 2016 e 2020.

Também é objeto de apuração a possível prática de manipulação e corrupção de vereadores na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara Municipal para apurar as referidas licitações.

Prisões e buscas

Foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em Ponta Grossa e outros quatro em Curitiba. As buscas foram realizadas nos gabinetes dos cinco vereadores que fizeram parte da CPI do Estar Digital, e também em três empresas e nas residências de empresários e servidores públicos que teriam participado das ilegalidades. Foram apreendidos documentos e outros materiais que podem comprovar os crimes de corrupção ativa e passiva, tráfico de influências, fraude processual e outros crimes.

A operação do Gaeco prendeu preventivamente os empresários sócios da Cidatec, Antonio Carlos Domingues de Sá e Alberto Abujamra Neto, além de João Carlos Barbiero e Celso Ricardo Madrid Finck, ligados ao grupo. Além deles, o vereador Walter José de Souza, o Valtão (PRTB), também teve a prisão preventiva decretada. Ainda, o Gaeco cumpriu outros dois mandados de prisão temporária: contra Pelissari e contra o presidente da CPI, vereador Ricardo Zampieri (Republicanos).

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