Em PG, setor de eventos pede ajuda para aprovar protocolo para retorno

Representante do setor usou a tribuna da Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) para pedir ajuda dos vereadores

O setor de eventos quer aprovar um protocolo de retomada das atividades em Ponta Grossa. Parados há seis meses, os profissionais do setor sofrem com a falta de receitas causada pela paralisação total das atividades do setor. Nesta quarta-feira (2), Luciano Guimarães, da empresa Europa Eventos, foi até à Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG) para pedir o apoio dos vereadores na busca pela retomada. 

Na tribuna, Luciano lembrou que os profissionais do setor de eventos também merecem ajuda e apoio do Poder Público. “A gente costuma brincar que o show não pode parar. Fomos os primeiros a parada e seremos o último a voltar ao normal, mas nós também somos cidadãos, temos família, temos contas a pagar e compromissos a serem honrados”, disse o representante na tribuna da Câmara. 

Guimarães defendeu um retorno com responsabilidade. “Nós temos disposição para retomar o trabalho, mas queremos voltar com responsabilidade. Temos muita experiência no trabalho com eventos e por isso queremos propor um protocolo de retorno às atividades”, disse Guimarães. “Nossa proposta é que o setor volte com menos pessoas em cada evento, queremos apresentar um protocolo nesse sentido”, disse Luciano. 

O empresário destacou que a pandemia deve passar e que, desta forma, seria preciso voltar a tratar do retorno de setores ainda parados. “O show tem que continuar”, disse Luciano. Logo após a fala de Luciano, os vereadores João Florenal, Divo e Daniel Milla (todos do PSD) demonstraram apoio a Guimarães. As lideranças deverão tentar articular junto à Prefeitura uma reunião para apresentação de um protocolo de retorno na cidade.

Casas noturnas e eventos seguem fechados

Com o Toque de Recolher e outras ações da Prefeitura para conter o contágio pela covid-19, as casas noturnas da cidade seguem fechadas, assim como eventos com grandes públicos também continuam proibidos. Por outro lado, setores como bares e restaurantes tem funcionado, apesar das restrições impostas quanto ao horário de funcionamento e também ao número máximo de pessoas em cada local.