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Pavimentação beneficia produção leiteira de Carambeí

Estado investe quase R$ 7 milhões na obra da Estrada de Catanduvas, que dá acesso ao distrito de mesmo nome

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Estado investe quase R$ 7 milhões na obra da Estrada de Catanduvas, que dá acesso ao distrito de mesmo nome

Basta circular por alguns minutos pela Estrada de Catanduvas, em Carambeí, para ter um retrato da importância da produção leiteira para o município dos Campos Gerais. Em cada uma das margens da via é possível ver os galpões usados para a ordenha nas propriedades ou mesmo algumas vaquinhas que espiam pela cerca o alto movimento de carros, tratores e caminhões.

O asfalto que reveste a via que liga Catanduvas, um dos dois distritos rurais de Carambeí, à sede da cidade já não suporta o trânsito frequente, formado não apenas pelos caminhões que transportam leite, como também a produção de suínos, frango, madeira e da agricultura familiar. Nos fins de semana, os veículos grandes dão lugar aos menores: os carros de visitantes e moradores que aproveitam as belezas da região dos Alagados.

“Às vezes tem mais trânsito nos fins de semana do que nos outros dias. Mas o movimento é sempre intenso”, conta o agricultor Edenir Neres do Porto, morador de Catanduvas. Nascido e criado no distrito, como gosta de lembrar, ele observa com alegria o vai e vêm das máquinas em frente à sua propriedade.

São elas que constroem o novo asfalto que está recobrindo a Estrada de Catanduvas. A obra abrange 6,3 quilômetros da via, iniciando na ligação com a PR-151, e está sendo executada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística, com apoio da prefeitura. São quase R$ 7 milhões investidos no projeto – R$ 6,6 milhões do Governo do Estado e uma contrapartida municipal de R$ 346 mil. A obra está sendo executada em três etapas, com parte do trecho já asfaltado e o restante em execução. A previsão é que seja concluída em dezembro.

Animado com a pavimentação, Edenir conta que o “asfalto” que existia antes era assim mesmo, entre aspas: “Um poeirão sem fim, só buraco e carro quebrando toda semana. A situação era tão ruim que, para tapar os buracos, era passada uma patrola. Nunca vi arrumarem asfalto assim”, lembra o agricultor. “Dá para ver que agora é uma obra boa, com uma base bem firme. Acabou os problemas de poeirão e do carro na oficina”, diz.

70 Municípios - O secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, explica que a pasta investe R$ 146 milhões em obras de pavimentação em mais de 70 municípios. “Os convênios com as prefeituras ajudam a tirar do papel demandas antigas da população, beneficiando tanto as áreas urbanas, como as rurais. Em Carambeí, a Estrada de Catanduvas é uma importante via de escoamento da produção agrícola e leiteira, principalmente”, diz.

Turismo – Além da produção agropecuária, a revitalização da via também deve fomentar o turismo na vila de Catanduvas, atividade que já é forte em Carambeí como um todo. Conhecida pela imigração holandesa, a cidade faz questão de preservar a memória dos imigrantes que vieram dos Países Baixos no início do século passado para fazer a vida no Paraná, tendo justamente a criação de gado leiteiro como principal atividade.

Ao chegar em Carambeí, é possível ver uma réplica dos famosos moinhos de vento holandeses, localizada na entrada de um famoso restaurante. As casas também preservam a identidade do país europeu, e não é difícil encontrar pequenos moinhos enfeitando os gramados das residências. A culinária é outro atrativo do município: a fama das tortas atravessa os Campos Gerais e até a Serra de São Luiz do Purunã, e não é raro quem saia de Curitiba só para experimentar a iguaria.

Para adentrar mais a fundo na cultura holandesa, o Parque Histórico de Carambeí abriga o maior museu histórico a céu aberto do Brasil. Com cerca de 100 mil metros quadrados, o complexo conta com alas integradas que remetem aos ecomuseus escandinavos e uma pequena vila que relembra o estilo de vida dos primeiros colonos. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o museu está temporariamente fechado.

Em Catanduvas, a atração é a Represa dos Alagados. A barragem construída nos anos 1940 sobre o Rio Pitangui, para rodar as turbinas da Hidrelétrica São Jorge, tornou-se um local de descanso, abrigando em suas margens as chácaras que são muito frequentadas nos fins de semana, sendo usada também para a pesca e para a prática de esportes náuticos.

O movimento turístico também enche os olhos de Edenir, que planeja abrir um restaurante na beira da estrada assim que o asfalto novo fique pronto. “A gente já faz marmitas para entregar nos dias de semana, mas agora vamos montar um restaurante para aproveitar o movimento que tem aqui”, planeja.

Iluminação pública de Carambeí é modernizada com o uso de lâmpadas de LED

Além da modernização na infraestrutura, a cidade de Carambeí também está mais iluminada. Com apoio do Governo do Estado, a prefeitura está substituindo 2.199 lâmpadas de mercúrio por sistemas de LED, que são muito mais econômicos e têm maior durabilidade que as convencionais. As melhorias na iluminação pública atingem todos os bairros e praticamente todos os postes da cidade.

Além da economia de energia, as lâmpadas de LED deixam a cidade mais clara e, consequentemente, mais segura, além de valorizar os espaços públicos. O investimento no projeto é de R$ 1,5 milhão, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas.

Além de Carambeí, outros 17 municípios paranaenses contam com apoio da secretaria para modernizar a iluminação urbana. Desde janeiro de 2019, a pasta já destinou R$ 7,1 milhões para a substituição pelas lâmpadas de LED. Os recursos são do Tesouro do Estado, do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM) e de contrapartidas municipais.

Com nova sede, prefeitura vai reduzir despesas de aluguel

O município de Carambeí é novo, faz apenas 25 anos que o antigo distrito se emancipou de Castro. Nestas duas décadas e meia, porém, a prefeitura nunca teve uma sede própria. Atualmente, a administração municipal gasta R$ 572 mil para pagar o aluguel próprio e de quase todas as dez secretarias, que estão instaladas em diferentes imóveis, a maioria locada.

Até o final do ano, a prefeitura se muda de mala e cuia para o novo Paço Municipal, que está sendo construído com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Urbano. Juntos, município e Estado investem R$ 7,3 milhões na construção do imóvel de 4,2 mil metros quadrados.

Em março do ano passado, o governador Carlos Massa Ratinho Junior esteve na cidade para assinar a ordem de serviço do novo paço. As obras começaram dois meses depois e estavam previstas para serem finalizadas em abril de 2021. Com a construção acelerada, a entrega deve ser adiantada para outubro ou novembro deste ano.

Além de representar uma economia para o município, que poderá transformar em obras o dinheiro que hoje é gasto com aluguel, praticamente todos os serviços municipais serão oferecidos em um só lugar, trazendo mais comodidade para a população.   

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