Cotidiano
Ação conjunta combate golpistas que agiam em PG
Operação das polícias Civil e Militar de Ponta Grossa resultou em prisões no Paraná e São Paulo contra estelionatários
Da Redação | 14 de agosto de 2020 - 02:56
Operação das polícias
Civil e Militar de Ponta Grossa resultou em prisões no Paraná e São Paulo
contra estelionatários
Três pessoas foram presas numa operação deflagrada pelas
polícias Civil e Militar de Ponta Grossa suspeitas de envolvimento em crimes de
estelionato. A quadrilha agiu em Ponta Grossa e região, mas as prisões
aconteceram em outras cidades paranaenses e também no estado de São Paulo. Os
envolvidos cometiam crimes como o ‘conto do paco’ ou golpe do bilhete premiado,
normalmente contra pessoas mais humildes ou idosos.
De acordo com a Polícia Civil, a ação foi deflagrada na
madrugada desta quinta-feira (13) e teve cumprimentos de mandados de prisão e
de busca e apreensão nas cidades de Rio Claro (SP), Contenda, São José dos
Pinhais e Antonina, no Paraná.
As investigações começaram a partir de um golpe aplicado em
Ponta Grossa no dia 23 de junho, quando a vítima foi abordada por uma mulher que
pedia ajuda para receber aproximadamente R$ 1 milhão. A golpista prometeu que
daria 10% caso recebesse ajuda. Como garantia, a vítima sacou valores de sua
conta e entregou para a mulher, e só então percebeu que tinha caído num golpe.
No dia seguinte, segundo a polícia, o grupo fez outra vítima na cidade de Palmeira (região dos Campos Gerais) e as autoridades acreditam que a quadrilha tenha aplicado dezenas de golpes semelhantes nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina.
Na cidade paulista, um casal de 39 e 40 anos foram presos em
casa, onde foram encontradas supostas notas promissórias e um roteiro de como
aplicar os golpes. Em Contenda, um homem de 33 anos foi preso e, na casa dele,
também havia notas promissórias falsas, contratos, máquina de cartão e uma
pistola com numeração suprimida – ele também responderá pela posse ilegal de
arma de fogo. Todos os presos serão indiciados por estelionato e associação
criminosa, com agravante de se tratar de vítimas idosas.