Cotidiano
Servas Missionárias festejam jubileu de consagração
Dom da vida religiosa será celebrado neste domingo (20) por 11 integrantes da congregação Servas Missionárias do Espírito Santo
Da Redação | 19 de outubro de 2019 - 01:46
Dom da vida religiosa será celebrado neste domingo (20) por 11 integrantes da congregação Servas Missionárias do Espírito Santo
“Tu és minha serva,
eu te escolhi para ser luz das nações” (Is 41,9). O dom da vida religiosa será
celebrado neste domingo (20) por 11 integrantes da congregação Servas
Missionárias do Espírito Santo. Uma missa, às 9h30, no Convento Espírito Santo,
no Bairro de Uvaranas, em Ponta Grossa, lembra os 70 anos de vida
religiosa da irmã Ana Lúcia Orth, 60 anos de consagração de Almerita Poggel,
50 anos como serva missionária de Dirce Helena Vettorazzi, Maria Aluísia
Rhoden, Cleonice Bin, Maria Elmira Webber, Marta Maria de Melo, Sandra Maria
Rockenbach e Susana Lúcia Rhoden, e 25 anos de vida consagrada de Maria Isabel
Costa Barbosa e Aurélia Prihodová.
A congregação, em Ponta Grossa desde 1905, é
responsável pelo Colégio e Faculdade Sant’Ana e pelo Convento Espírito Santo,
construído em 1962, onde ficam as religiosas idosas, as doentes, as jovens em
formação e a direção provinciana. Irmã Maria Aluísia Rhode, que festeja seu
jubileu de ouro, se diz feliz, realizada, forte, valente e firme. “Sinto que a
opção pela vida religiosa vem de Deus, como toda a vocação, e vem gratuita. Sou
feliz naquilo que sou e naquilo que faço”, afirma a religiosa que responde por
uma das mais antigas e maiores instituições de ensino da cidade.
Para irmã Maria Aluísia, não existe divisão entre ‘ser’ e
‘fazer’. “Não me divido. Meu dia é cronometrado entre oração, atendimento e
trabalho. Levanto às 5 horas da manhã para cumprir com o dever de religiosa. E
faço com muito gosto. Quem foi chamado sabe que não é só no claustro mas também
no trabalho que Deus quer que a gente se realize. Sou mais religiosa com o
povo. Temos que mostrar o dom de Deus, a vocação que temos. No Sant’Ana, não
precisamos dizer somos religiosas entre os pais novos; eles percebem em nós um
ser diferente: a caridade, o sorriso, jeito de atender e Deus que existe dentro
de nós, e, Ele aparece”, conta.
Às jovens que estão em dúvida, estão em fase de
discernimento vocacional irmã Maria Aluísia faz um apelo. “Acordem! Acordem
porque vocação não acertada seja para o matrimônio, seja para vida religiosa ou
para sacerdote, se não acertarmos vamos ser infelizes. Deus deu os dons a cada
um. Se é para a vida religiosa tem algo diferente: dedicação, caridade. No
matrimônio, o amor é diferente, é dividido entre marido e crianças. Para gerar,
é preciso ter Deus dentro de si. Mãe é feita para gerar, para cuidar, Tem dons
específicos. E quem é chamado para a vida religiosa recebe dons e virtudes diferentes”,
argumenta.
A Congregação das Servas Missionárias do Espírito Santo
chegou ao Brasil em 1905, primeiramente em Juiz de Fora (MG), depois mandando
religiosas para São José dos Pinhais e Ponta Grossa, onde vieram
fundar um colégio para atender filhos de imigrantes alemães. Até ano
passado, no mundo, eram 3.020 irmãs. No Brasil, existiam duas províncias,
a do sul, com 123 religiosas, e, a do norte, com 98. As servas tem comunidades
pastorais e unidades de saúde complementar em Cascavel, Ortigueira, Medianeira,
Porto União (SC), Canoas e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e em Jaru, em
Rondônia, Placas, no Pará, Manaus, em Roraima, São Paulo e Minas Gerais.
Assessoria de Imprensa da Diocese de Ponta Grossa