PUBLICIDADE

Ação voluntária cria horta medicinal para idosas em PG

O objetivo é diminuir uso de medicamentos, por tratamento natural, visando qualidade de vida. O objetivo é diminuir uso de medicamentos, por tratamento natural, visando qualidade de vida.

O objetivo é através de uma horta medicinal, oferecer continuamente tratamento complementar natural com chás e na alimentação.
O objetivo é através de uma horta medicinal, oferecer continuamente tratamento complementar natural com chás e na alimentação. -

O objetivo é diminuir uso de medicamentos, por tratamento natural, visando qualidade de vida.

Um projeto diferente pretende dar mais qualidade de vida para internas da instituição de longa permanência para idosos (ILPI) Colmeia Espirita Cristã Abegail, no bairro do Cinto Verde, em Ponta Grossa. O objetivo é através de uma horta medicinal, oferecer continuamente tratamento complementar natural com chás e na alimentação, como também, capacitar os colaboradores da entidade para entender a finalidade e realizar o cultivo.

Diana Galone Somer, assistente social da instituição conta que os voluntários primeiramente estudaram cada prontuário das idosas, para terem o conhecimento da medicação que cada uma utilizava e depois disso, nesta semana, foi feito o plantio das plantas medicinais. Ela conta que a terceira fase será a capacitação sobre as plantas para os colaboradores da instituição. “A intenção é diminuir a quantidade de medicação e melhorar a qualidade de vida das internas. A ingestão de muitos medicamentos traz benefícios, mas também trazem malefícios ou efeitos colaterais. Com a horta medicinal, podemos oferecer uma alternativa natural, possibilitando aumentar o bem-estar das idosas”, comenta.

Flávio Luís Beltrame, professor do curso de Farmácia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) relata que a ação voluntária é oriunda de um projeto de Extensão já cadastrado na UEPG chamado ‘Uso racional do uso das plantas medicinais em comunidades de Ponta Grossa’, que tem como objetivo atuar nas comunidades de Ponta Grossa através da realização de palestras em escolas e Instituições da cidade. Segundo ele, outra iniciativa similar já foi realizada no Lar das Vovozinhas no primeiro semestre deste ano e contou com a participação de acadêmicos da disciplina de Fitoterapia. “Nesse estudo os alunos avaliaram 12 espécies medicinais que as idosas poderiam utilizar e estudaram a possibilidade dessas em causar interação com os medicamentos de uso contínuo que elas tinham que tomar”, explica, ressaltando que derivado desta ação o trabalho chegou na Colmeia.

Beltrame relata que no caso da Colmeia, num primeiro momento objetiva-se ativar o jardim medicinal com quatro espécies plantadas que foram trazidas do Horto de Plantas Medicinais da UEPG: a Ora pro nobis, a Capuchinha, o Capim limão e a Hortelã. “A Ora pro nobis substitui a couve e outras verduras/hortaliças mais escuras, sendo usada de forma comestível; a Capuchinha é diurética e também tem ação nutritiva e revitalizante; já o Capim limão é calmante, sedativo e digestivo; assim como a hortelã, que também atua como analgésico, para tratamento de gases e dores abdominais”, salienta.

Neste primeiro momento, a horta foi plantada pelo professor e sua esposa, mas Beltrame garante que a ação terá mais desdobramentos. “A expectativa é que o jardim medicinal prospere para que sejam plantadas, num futuro, outras espécies medicinais que possam vir a ser usadas pelas senhoras residentes na Instituição. Através desse projeto de extensão, se objetiva desenvolver alternativas de alimentos e produtos medicinais que possam gerar mais qualidade de vida para as senhoras”, finaliza Beltrame.

Informações: Assessoria de Imprensa 

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE COTIDIANO

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE