Cotidiano
PG investiga três possíveis casos de sarampo
Casos de sarampo no Paraná reforçam a importância sobre a vacinação
Da Redação | 07 de setembro de 2019 - 00:19
Casos de sarampo no Paraná reforçam a importância sobre a vacinação
A Secretaria de Estado de Saúde confirmou, através de boletim epidemiológico, publicado na última quarta-feira (04), que ao menos três casos de sarampo estão em investigação em Ponta Grossa. Em todo o Paraná são 78 casos em investigação. Na região dos Campos Gerais existem casos sendo apurados nos municípios de Tibagi (1) e Telêmaco Borba (4).
O boletim divulgado nesta semana pelas Divisões de Vigilância das Doenças Transmissíveis e de Vigilância do Programa de Imunizações da Secretaria da Saúde do Paraná confirma 7 casos de sarampo no estado.
A investigação dos casos ainda confirma que 6 tiveram como provável fonte de infecção o estado de São Paulo, e um o estado de Santa Catarina, ou seja, as pessoas que contraíram a doença passaram pelos estados e devem ter sido contaminadas durante a viagem.
Ainda sobre os casos confirmados, 5 foram registrados na região Metropolitana, um em Campina Grande do Sul e quatro em Curitiba; um em Rolândia e outro em Jacarezinho.
Hoje, o Paraná aponta 98 notificações para a doença.
Vacinação
Como Ponta Grossa não se encaixa ainda como uma cidade com surto de Sarampo, as campanhas de vacinação não podem ser desenvolvidas na cidade. Desta forma a Prefeitura apenas disponibiliza as doses imunológicas nas 21 salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde (UBS), a partir das 9h até 11h30, e pela tarde das 13h às 16h.
A vacina contra o sarampo é gratuita e faz parte do Calendário Nacional de Vacinação. Agora, a dose zero deve ser aplicada em crianças entre seis e onze meses. A dose número 1 aos 12 meses de vida com a vacina tríplice viral (que previne sarampo, caxumba e rubéola), e a dose 2 aos 15 meses com a vacina tetra viral (que previne sarampo, rubéola, caxumba e varicela/catapora).
A população com até 29 anos deve receber duas doses da vacina. Para as que estão no grupo com idade entre 30 e 49 anos basta ter o registro de uma dose para serem consideradas vacinadas. Acima dos 50 anos, a vacina é indicada apenas nos casos de bloqueio vacinal, após a exposição a casos de suspeita da doença ou confirmados.
Pessoas imunodeprimidas, mulheres grávidas e menores de seis meses de idade não devem tomar a vacina. Profissionais da área da saúde devem ser imunizados, independente da idade.
Com informações da Assessoria de Imprensa