Cotidiano
Conselho da UEPG rejeita Lei Geral das Universidades
A Universidade Estadual de Ponta Grossa rejeitou, por unanimidade, o texto da Lei Geral das Universidades, proposta pelo Governo do Estado através da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Da Redação | 03 de setembro de 2019 - 00:00
A Universidade Estadual de Ponta Grossa rejeitou, por unanimidade, o texto da Lei Geral das Universidades, proposta pelo Governo do Estado através da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
A Universidade Estadual de Ponta Grossa rejeitou, por unanimidade, o texto da Lei Geral das Universidades, proposta pelo Governo do Estado através da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Durante reunião do Conselho Universitário (COU) na manhã de hoje (2), o pró-reitor de Recursos Humanos, Marcos Vinicius Fidelis, propôs aos conselheiros a rejeição do texto. O pró-reitor presidiu a comissão que analisou a Lei e formulou parecer de rejeição da proposta.
A primeira versão do texto foi encaminhada às universidades estaduais no dia 5 de junho. Em 12 de agosto, a Seti disponibilizou a segunda versão da Lei. No dia 14, a reitoria da UEPG constituiu um grupo de trabalho que realizou 9 reuniões nas quais o texto foi debatido ponto a ponto. No dia 27 de agosto, a comissão promoveu reunião aberta à comunidade acadêmica e, após amplo debate, formulou o parecer apresentado ao Conselho. Sobre a composição da comissão, Fidelis explica que a comissão foi composta por alunos, professores, agentes universitários e ainda o Sintespo.
Nas palavras do pró-reitor e presidente da comissão, "um dos aspectos mais importantes no trabalho da Comissão foi a abertura de trabalho que o reitor nos deu para debater com liberdade de expressão a proposta da Seti”. Fidelis complementa que o reitor queria o diálogo e democracia. “Conseguimos isto nas nossas reuniões e, principalmente, na sugestão final que apresentamos ao COU”. “Discutimos a universidade pública, gratuita e de qualidade que queremos no Paraná”, conclui.