Cotidiano
Consórcio notifica IAP para construir novo aterro em PG
<b style="font-family: "Titillium Lt"; color: rgb(0, 0, 0);">‘Ambiental Campos Gerais Gerenciamento de Resíduos’ pretende utilizar espaço na Pedreira Boscardin para realizar o descarte de parte dos resíduos sólidos gerados em Ponta Grossa</b>
Mario Martins | 08 de maio de 2019 - 09:42
‘Ambiental Campos
Gerais Gerenciamento de Resíduos’ pretende utilizar espaço na Pedreira
Boscardin para realizar o descarte de parte dos resíduos sólidos gerados em
Ponta Grossa.
O município de Ponta Grossa pode contar com o apoio de um
consórcio para solucionar o problema da destinação de resíduos sólidos gerados
na cidade. Trata-se do ‘Ambiental Campos Gerais’, que solicitou junto à
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema) e ao Instituto
Ambiental do Paraná (IAP) o pedido de licenciamento ambiental para iniciar a
construção de dois novos aterros – um deles destinado para resíduos sólidos. O
pedido, apesar de notificado pelos órgão do governo ainda em abril, apareceu no
Diário Oficial do Estado de segunda-feira (6).
Até novembro do ano passado, o município cumpria um contrato
licitado para que todo o lixo fosse direcionado ao Aterro do Botuquara. Após a
data a Prefeitura alterou a forma de captação de empresas, abrindo uma chamada
pública para credenciar todas as interessadas no serviço, pagando-as por
tonelada descartada. No entanto, somente uma empresa se mostrou apta a realizar
o descarte – mas, sozinha, ela não consegue atender toda a demanda municipal.
A implantação de um novo aterro sanitário em Ponta Grossa
pode resolver a situação complicada do município em relação ao destino do lixo
doméstico. Desde a mudança no processo de captação de empresas interessadas em
prestar o serviço, em novembro de 2018, a Prefeitura Municipal aguarda uma
resposta da Justiça para continuar operando com o Aterro do Botuquara, que
deveria ter as atividades encerradas em 31 de dezembro, mas segue em
funcionamento. O poder Executivo pede que o espaço seja utilizado até que
outras empresas se mostrem interessadas em realizar a destinação – o que pode
acontecer com a implantação do novo aterro por parte do consórcio.
O Consórcio Ambiental Campos Gerais Gerenciamento de
Resíduos é formado por três empresas: a própria Pedreira Boscardin, onde deve
ser implantado o aterro; o Grupo Arena e MTX Construtora. Estudos técnicos anteriores
no local mostraram a viabilidade para a criação do aterro sanitário de grande
porte e também de um aterro para reservar de resíduos da construção civil
(entulhos). As análises apontaram que espaço pode ser utilizado por um período
mínimo de 37 anos sem causar nenhum risco ambiental.
Alternativa se adequa
aos critérios da Prefeitura
O empreendimento sugerido pelo consórcio ficará dentro da
Fazenda Sagrado Coração – onde está localizada a Pedreira Boscardin – no distrito
de Periquitos. Isso a coloca, portanto, dentro do raio de 25 quilômetros
estabelecido pela Prefeitura de Ponta Grossa para captar as empresas
interessadas no tratamento dos resíduos. O local corresponde a uma área de
cerca de 300 mil metros quadrados, que pode ser acessado através da BR-373, por
uma estrada de 9 km.