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Museu Campos Gerais reúne 600 pessoas em reabertura

Durante cerimônia de abertura, foram 400 visitantes

Um dos destaques do evento foi a participação do fotógrafo Orlando Azevedo, que conversou com o público sobre as fotos da mostra individual ‘Paraná’, no salão Saint-Hilaire
Um dos destaques do evento foi a participação do fotógrafo Orlando Azevedo, que conversou com o público sobre as fotos da mostra individual ‘Paraná’, no salão Saint-Hilaire -

Durante cerimônia de abertura, foram 400 visitantes

O primeiro fim de semana de portas abertas ao público registrou a visita de mais de 600 pessoas ao Museu Campos Gerais, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Após quatro meses de reformulações, mais de 400 visitantes acompanharam cerimônia de lançamento de quatro exposições e comemoração das novidades no espaço na noite de sexta-feira (12). O museu estendeu horário de visitação ao sábado (13) e também à tarde de domingo (14).

A direção do MCG destaca que mais de 50 pessoas frequentaram o espaço no domingo. “A reabertura do museu superou a expectativa de público. Vamos ter que discutir internamente a possibilidade de abrir aos domingos frente essa nova demanda”, afirma Niltonci Batista Chaves. “Ficamos surpresos com o volume de público e receptividade às novas exposições ofertadas”, completa o diretor geral.

O evento de sexta-feira contou com a presença do reitor Miguel Sanches Neto, do vice-reitor Everson Krum, do deputado federal Aliel Machado, do presidente da Fundação Municipal de Cultura, Fernando Durante, do secretário de Cultura de Palmeira, Waldir Joanassi, de gestores de museus da região, de pró-reitores, prefeito do Campus, chefes de setor e de departamento, coordenadores de programas de pós-graduação, além de demais convidados, agentes universitários e estudantes da UEPG. Um dos destaques foi a participação do fotógrafo Orlando Azevedo, que conversou com o público sobre as fotos da mostra individual ‘Paraná’, no salão Saint-Hilaire.

A cerimônia de reabertura iniciou com apresentação musical de Nicolas Salazar e Fabricio Cunha baseada em repertório instrumental de chorinho. A seguir, foram feitos pronunciamentos de apresentação do novo conceito do MCG. Um vídeo com fotos exibiu as diferentes fases do processo de reestruturação do espaço.

Representantes da Superintendência de Cultura do Estado também marcaram presença. "Com o museu reaberto espero que a gente possa ter uma relação maior entre os museus. É um grande ganho para a cidade e para a região toda", aponta a diretora do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Ana Rocha.

Já o coordenador do Sistema Estadual de Museus, Renê Ramos, espera que a reabertura do museu seja parte de uma aproximação dos espaços culturais em todo o estado. "Como hoje, infelizmente, as estruturas estão esvaziadas, temos que fazer parcerias para poder funcionar", orienta. O coordenador destaca a intenção da superintendência de Cultura do Paraná de levar cursos e prestar auxílio na curadoria em museus do interior do estado.

Espaço em movimento

Umas das avaliações de quem participou diretamente do processo de reestruturação do MCG é a de que existem ganhos internos e externos à universidade. “A reabertura do museu é extremamente importante no contexto atual. A valorização da arte, da cultura e da história se faz cada vez mais necessária”, pontua Nisiane Madalozzo Wambier, diretora de planejamento físico da Pró-Reitoria de Planejamento. “Junte-se a isso o contexto de dificuldade em que a universidade se encontra. Nesse sentido, a reabertura teve também um papel muito importante na organização de equipes em um esforço conjunto. Foi um projeto piloto em que diferentes pró-reitorias e órgãos da UEPG priorizaram um objetivo, a fim de realizá-lo com celeridade e baixo custo”, completa.

Na parte da manhã de sexta-feira, foi realizado evento de confraternização e apresentação do novo museu aos agentes universitários. “O maior capital da UEPG é o capital humano, das pessoas que compõem cada órgão”, enfatiza Nisiane.

O responsável técnico pela digitalização de acervos do MCG, João Paulo de Almeida, acredita que reabertura é um marco para a cidade. “Acredito que o museu tenha trazido um novo olhar, é agora um espaço em movimento. A pessoa pode ir, observar uma coisa antiga e ao mesmo tempo sempre conhecer algo de novo. Uma das novidades é a forma de expor os objetos”, explica.

Outra novidade foi o lançamento de catálogo da mostra do fotógrafo Orlando Azevedo e a distribuição de postais que destacam as demais exposições. Os informativos impressos foram feitos em parceria com a Assessoria de Comunicação e Gráfica da UEPG.

Exposições

Quatro espaços de visitação integram a reabertura do Museu Campos Gerais. A mostra individual Paraná resulta de parceira com o Museu Oscar Niemeyer e apresenta 40 fotos de Orlando Azevedo sobre diversas regiões do estado. Os registros vão de retratos a paisagem e texturas.

“Linotipo: a imprensa nos tempos de Hugo Reis” é uma exposição que reúne o acervo do jornalista, referência na imprensa local nas primeiras décadas do século XX. Já a exposição “Intelectualidades: a trajetória de Wilson Martins” está ambientada no escritório onde o intelectual produziu sua obra mais conhecida, “A História da Inteligência Brasileira”.

A exposição “Salus: Histórias da Saúde em Ponta Grossa” reproduz um consultório odontológico e uma farmácia de meados do século XX. A mostra traz ainda referências à psiquiatria e à enfermagem.

Visitação

O MCG funciona de terça-feira a sábado, das 9h às 11h45 e das 13h30 às 17h. Agendamentos de escolas ou grupos podem ser feitos pelo telefone (42) 3220-3470. O museu fica na esquina das ruas Engenheiro Schamber com XV de Novembro, no centro de Ponta Grossa.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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