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PG terá escola pública com método japonês de ensino

Akihiko Takahashi, está realizando uma semana de formação para mais de 40 educadores das três redes públicas de ensino

Akihiko Takahashi, está realizando uma semana de formação para mais de 40 educadores das três redes públicas de ensino
Akihiko Takahashi, está realizando uma semana de formação para mais de 40 educadores das três redes públicas de ensino -

Akihiko Takahashi, está realizando uma semana de formação para mais de 40 educadores das três redes públicas de ensino

Até o fim do ano o Brasil terá seis escolas públicas modelo com a metodologia que revolucionou o ensino no Japão. É o que propõe a Fundação Lemann, em parceria com o Instituto Canoa e a Tríade Educacional, para melhorar o ensino de matemática e ciências nas redes públicas de ensino de Francisco Morato (SP), Ponta Grossa (PR) e São Roque (SP).

Criado no Japão, o método Pesquisa de Aula (Lesson Study em inglês) oferece aos professores conhecimento que os preparam para trabalhar de forma estruturada e colaborativa dentro de suas escolas e na busca por soluções de desafios comuns de ensino e aprendizagem.

Por isso, a convite da Fundação Lemann, o professor, especialista e referência internacional no assunto, Akihiko Takahashi, está realizando uma semana de formação para mais de 40 educadores das três redes públicas de ensino.

Método Pesquisa de Sala de Aula

A metodologia é baseada em ciclos. Um grupo de professores da mesma disciplina decide qual questão querem estudar. Juntos eles elaboram um plano de aula, discutem sobre o planejamento desenhado e qual conhecimento precisam desenvolver antes de ensinar o problema escolhido.

Depois deste processo, os educadores vão para fase de observação. A ideia é observar como os alunos se comportam, o que fazem, escrevem e/ou como interagem durante a aula. Ou seja, o objetivo é entender o processo de aprendizagem do aluno, assistindo às aulas dos professores e colaborando com suas práticas pedagógicas.

Na sequência, o grupo troca experiências, realiza devolutivas e melhorias, se necessário, e sistematiza todo conhecimento. No projeto da Fundação Lemann as três redes de ensino vão trilhar todas as etapas da metodologia.

Formação para as redes públicas de ensino

A etapa de observação na sala de aula, acontecerá amanhã, 27, em uma escola de São Roque, com o grupo que recebe a formação do professor Takahashi. No ano passado, o município já recebeu a presença do especialista no assunto e tiveram a oportunidade de mostrar como estão aplicando a metodologia na sala de aula.

Além disso, a formação conta com momentos expositivos, atividades mão na massa, planejamento e dinâmicas de reflexão.

Pesquisas fora do Brasil apontam que de 643 estudos feitos sobre ensino de matemática, apenas dois tiveram efeitos positivos em conhecimento dos professores e aprendizado dos alunos, uma delas foi a Pesquisa de Aula.

BNCC e Resultados de aprendizagem no Brasil

Com foco na implementação da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) da Educação Infantil e Ensino Fundamental, que está prevista para chegar nas salas de aula em 2020, a Pesquisa de Aula se mostra como uma oportunidade para contribuir com a formação continuada dos professores.

A Fundação Lemann, junto com diversas organizações e o Ministério da Educação, entende que há cinco princípios-chave para a formação de qualidade: continuidade, foco em como ensinar o conteúdo, uso de metodologias ativas, alinhamento ao currículo estadual e participação coletiva. A metodologia japonesa aplica todos eles na prática.

O método também mostra quais caminhos podem ser tomados para melhorar resultados como o da Prova Brasil de 2017, que apontou que apenas 15% dos alunos aprenderam o adequado sobre matemática até o 9º ano na rede pública de ensino.

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