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Mais de mil ligações serão fiscalizadas em Olarias

Última fiscalização feita pela Prefeitura abrangeu aproximadamente 15 mil residências localizadas nas vilas da região. Deste total, foram identificadas cerca de 1.800 sem ligação com a rede de esgoto

Prefeitura deve fazer nova vistoria em casas próximas ao Lago de Olarias
Prefeitura deve fazer nova vistoria em casas próximas ao Lago de Olarias -

Quase 2 mil casas nas proximidades do lago de Olarias serão fiscalizadas pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. O motivo: o despejo do esgoto fora da rede da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).

A última fiscalização feita pela Prefeitura abrangeu aproximadamente 15 mil residências localizadas nas vilas da região. Deste total, foram identificadas cerca de 1.800 sem ligação com a rede de esgoto, ou seja, 12% das casas estavam irregulares. Os fiscais teriam notificado os moradores para que o problema fosse corrigido e, agora, devem voltar até estes imóveis para fazer uma verificação.

As informações constam na ata da audiência pública sobre o Lago de Olarias, realizada ainda na semana passada, mas publicada em Diário Oficial do Município nesta quarta-feira (7).

Junto ao despejo irregular de dejetos nas águas, a qualidade da água esteve entre os questionamentos aos representantes da Prefeitura. Sobre este assunto, o secretário do Meio Ambiente, Paulo Barros, “afirmou que foi iniciada uma série histórica de monitoramento dos indicadores de qualidade e disse que a Bacia de Olarias tem 85% de coleta de esgoto feita pela Sanepar”.

Segundo o representante da companhia no evento, Fabiano Oroski, “o Arroio de Olarias possui classificação 2, de acordo com a Resolução 357/2005 do Conama”. A classificação seria considerada boa e seria a mesma do Rio Tibagi. Apesar disso, a Sanepar informou ao Jornal da Manhã e Portal aRede que, no momento, não possui estudos especificamente as águas represadas na primeira barragem do Lago de Olarias.

Na última terça-feira (6), o assunto chegou a ser discutido em uma reunião entre a Sanepar e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Conforme a concessionária, a análise da água poderá ser feita pela Prefeitura em parceria com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Mesmo sem um laudo a respeito da qualidade da água, a Prefeitura tem orientado a população a não entrar na água nem realizar atividades de pesca no local, como foi flagrado pelo JM na última semana. A intenção é que o lago seja uma obra exclusivamente para contemplação. O próximo são as obras de paisagismo.  

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