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Documentário lança reflexão sobre consumo exagerado

Documentário lança reflexão sobre consumo exagerado

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A vida pode ser melhor com menos? Por que as pessoas depositam tanto a ideia de felicidade na compra de bens materiais? É fácil perceber o bombardeio constante de anúncios publicitários construindo necessidades que, no fundo, são ilusórias? Essas são apenas algumas das provocações despertadas pelo filme ‘Minimalism: A Documentary About the Important Things’. Disponível na plataforma Netflix, a produção não possui título em português, mas pode ser traduzida como ‘Minimalismo: Um Documentário Sobre as Coisas Importantes’.

Dirigido por Matt D’Avella, o documentário apresenta uma série de entrevistados que questionam a acumulação compulsiva, o consumo desenfreado, a aquisição de produtos que nem sempre serão usados. Existe uma “ramificação” de fontes que, na verdade, partem da ideia central, do “tronco” da proposta que é mostrar a filosofia difundida por Joshua Fields Millburn e Ryan Nicodemus.

Eles viajam pelos Estados Unidos para realizar palestras sobre o minimalismo, o modo de vida que adotaram e divulgam sobre a importância de ter o mínimo possível de coisas materiais. A ideia é racionalizar o consumo e, por consequência, economizar, evitando o desperdício e o acúmulo de coisas que acabam, com o decorrer do tempo, revelando-se desnecessárias.

Não se trata de inibir o consumo, mas torná-lo mais consciente, mais otimizado. Eles deixam claro: a propagação de suas ideias não é uma tentativa de “converter” as pessoas para o minimalismo. Trata-se, apenas, do “compartilhamento de uma receita” com ingredientes que podem ser valiosos para as pessoas.

Fica mais fácil convencer o espectador da importância da proposta da dupla quando o documentário insere uma cena que é horrível, assustadora e patética ao mesmo tempo. Em uma loja, pessoas jogam-se (literalmente!) sobre caixas de produtos para, então, discutirem. Elas brigam pela posse de uma das caixas e a cena acaba com uma das pessoas falando para a outra: “por que você está sendo tão agressiva?”

O documentário acontece em um contexto dos Estados Unidos e “pega carona” nos abalos econômicos provocados pela crise de 2008, mas tem apelo universal. Ou, pelo menos, tende a sensibilizar sociedades em que o capitalismo exagerado incita ao comprar irracional. Tecnicamente, o filme é simples e fundamentado em convenções, mas a mensagem que propaga incentiva o espectador a parar um pouco para repensar algumas atitudes. Individuais e coletivas.

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