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Municípios da região exportam R$ 1,2 bi em 2020

A celulose foi um dos produtos mais exportados pela região neste início de 2020
A celulose foi um dos produtos mais exportados pela região neste início de 2020 -

Ponta Grossa é o município que mais exportou na região, quinto colocado no Paraná, seguido por Ortigueira e Telêmaco Borba


Os municípios da região dos Campos Gerais já superaram a marca de R$ 1 bilhão em exportações somente no primeiro semestre. Números revelados nesta quarta-feira (4) pelo Ministério da Economia apontam que somados os valores dos produtos exportados pelos 22 municípios que fizeram negócios com outros países em janeiro e fevereiro, foram comercializados US$ 284,2 milhões. Esse valor, convertido em reais com o dólar cotado a R$ 4,481 no último dia de fevereiro, corresponde a R$ 1,27 bilhão. O valor, porém, é 38% inferior ao registrado no mesmo período em 2019, quando atingiu R$ 2 bilhões. No Paraná, a queda é de 5,3%.

Entre os principais exportadores, Ponta Grossa é a cidade destaque da região: do município foram comercializados R$ 404,9 milhões a outros países. Logo depois aparece Ortigueira, com R$ 318 milhões e Telêmaco Borba, com R$ 288,4 milhões. No ano passado, no mesmo período, a posição de liderança estava invertida, com Ortigueira na ponta, com R$ 795,5 milhões, ou seja, mais do que o dobro do registrado neste ano. Dessas três, apenas Telêmaco Borba elevou os valores, tendo em vista que no primeiro bimestre o valor movimentado foi de R$ 259 milhões. Na sequência aparecem Castro (R$ 63,6 milhões), Jaguariaíva (R$ 54,6 milhões) e Irati (R$ 43,5 milhões).

Entre os principais produtos exportados estão os ligados ao agronegócio, como a soja in natura, seja em grãos ou moída, e seus derivados, como óleo e resíduos resultantes da extração do óleo. Também se destacam a exportação de celulose, do município de Ortigueira (devido à unidade Puma da Klabin) e papéis, de Telêmaco Borba (também da Klabin, da unidade Monte Alegre.

No caso de Ponta Grossa, por exemplo, líder regional de vendas a outros países, a cidade se destaca na quinta posição estadual, atrás apenas de Curitiba, São José dos Pinhais, Maringá e Paranaguá. Metade do total exportado pela cidade foi de resíduos resultantes da extração do óleo de soja, embalagens da Tetra Pak e painéis de madeira. O principal destino foi a França, para onde foram destinados mais de R$ 65 milhões (16,6% do total). A China, historicamente a maior compradora da cidade, adquiriu apenas 3,6% dos produtos ponta-grossenses, o que corresponde a R$ 14,8 milhões, valor que é 87% abaixo do registrado no mesmo período em 2019.

Balança comercial registra superavit de R$ 823 milhões

Da mesma forma que as exportações caíram, as importações realizadas pelos municípios da região também apresentaram redução. A queda, contudo, foi em menor escala, se comparado com as vendas, com uma baixa de 3%. Os R$ 461 milhões registrados no primeiro bimestre de 2019 caíram para R$ 447,6 milhões, registrados por empresas em 16 cidades. Diante dos valores, o saldo da balança comercial da região continua superavitário, com um saldo de R$ 823 milhões. Na comparação com o ano passado (R$ 1,5 bilhão), o superavit caiu 46,5%.

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