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Região mantém crescimento ininterrupto do PIB desde 2010

Crescimento real da economia dos 19 municípios que compõem a região foi de 31,9% em sete anos

Os dados indicam uma estrutura produtiva mais sólida para os Campos Gerais
Os dados indicam uma estrutura produtiva mais sólida para os Campos Gerais -

Crescimento real da economia dos 19 municípios que compõem a região foi de 31,9% em sete anos 

Nem mesmo nos anos da maior crise econômica pela qual o país passou nas últimas décadas foi capaz de segurar o desenvolvimento dos municípios da região dos Campos Gerais. Enquanto o Paraná e o Brasil registraram queda no seu Produto Interno Bruto (PIB) entre os anos de 2014 e 2016, a região, em nenhum ano desde 2010, teve retração na movimentação econômica. Um levantamento feito pelo Núcleo de Economia Regional e Políticas Públicas (Nerepp) da UEPG apontou que nestes sete anos, entre 2010 e 2017, o PIB da região cresceu, em números reais (descontada a inflação) 31,9%. No mesmo período, o PIB do Paraná cresceu 14,1% e o Brasil registrou uma evolução de apenas 3,9%.

Como mostra o levantamento do Nerepp, que abrange 19 municípios, os anos de menor crescimento da região foram 2014 e 2015, quando a elevação foi de apenas 1,14% e 1,02%, respectivamente. Por outro lado, o Paraná teve queda real no PIB nos anos de 2014 (-3,2%) e em 2016 (-1,4%); enquanto que no Brasil houve retração de 3,5% e depois de 3,2% nos anos de 2015 e 2016. Em 2017, a região cresceu 7,2%, contra alta de 1,3% no Brasil e 1,1% no Paraná, sempre em números reais. Somados os valores de todos os municípios, foram R$ 33 bilhões movimentados nos Campos Gerais no ano de 2017, o que corresponde a 7,8% do PIB estadual – percentual que cresceu em relação a 2016, quando este índice era de 7,4%.

No ranking estadual, Ponta Grossa tem o 6º maior PIB do Paraná, subindo uma posição em relação a 2016. Na sequência, se destaca Telêmaco Borba em 17º, Castro em 24º, e Ortigueira em 34º. A pesquisa traz um destaque especial para Ortigueira, apontado como o grande impulsionador do econômico da região, que elevou o PIB de R$ 247,6 milhões, em 2010, para R$ 1,78 bilhão, em 2017. O município saiu de uma participação, dentro da região, de 1,67% em 2010, para 5,41% em 2017, o que representou o ganho de 74 posições no Estado. Ponta Grossa contribuiu com 44% do PIB dos Campos Gerais, e Telêmaco Borba com 11,65%.

Exportações mantêm aquecimento

O estudo, assinado pela professora Augusta Pelinski Raiher, doutora em economia, aponta que os dados indicam uma estrutura produtiva mais sólida para os Campos Gerais, com investimentos menos sensíveis às crises econômicas, especialmente, por causa da produção industrial que é encadeada ao setor primário, voltada à exportação e pelo setor agropecuário que é competitivo. “Em épocas de crise internacional não há uma queda tão intensa da demanda por esses bens, pela essencialidade dos mesmos”, explica

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