Frísia projeta faturar cerca de R$ 3 bilhões em 2019 | aRede
PUBLICIDADE

Frísia projeta faturar cerca de R$ 3 bilhões em 2019

Alta de dois dígitos deve ser baseada na produção agrícola, alta nas exportações e aporte na produção de leite em pó

Na região dos Campos Gerais, a Unium mantém duas Unidades de Beneficiamento de Leite
Na região dos Campos Gerais, a Unium mantém duas Unidades de Beneficiamento de Leite -

Fernando Rogala

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Alta de dois dígitos deve ser baseada na produção agrícola, alta nas exportações e aporte na produção de leite em pó

Segunda maior cooperativa agroindustrial da região dos Campos Gerais, a Frísia espera um crescimento de, pelo menos, 10% para este ano de 2019 em seu faturamento. Com isso, se em 2018 o valor atingido foi de R$ 2,66 bilhões, agora espera-se uma receita muito próxima de R$ 3 bilhões. O montante deverá ser alcançado devido a uma expectativa de alta na produção de trigo, incremento nas exportações dos produtos da Alegra (carne suína) e a um novo investimento na área de lácteos, para a produção de leite em pó. As informações são do jornal Valor Econômico, que traz uma entrevista com o superintendente da Frísia, Emerson Moura. 

Caso essa perspectiva seja consolidada, seria um incremento semelhante ao observado no ano passado, quando teve um crescimento de 10,75% na comparação com 2017, quando o faturamento registrado foi de R$ 2,41 bilhões. E na comparação com o resultado de 2012, quando a soma atingiu R$ 1,19 bilhão, representa uma alta superior a 150% no período de sete anos.

A maior parte da movimentação financeira da Frísia se refere à soja e ao leite, que representam cerca de 50% do faturamento. Apostando nisso, neste ano, a área plantada de soja e de milho deverá crescer 4%, informou Moura, especialmente no Tocantins, onde a Frísia atua desde 2016. Neste estado, a área plantada hoje é de 23 mil hectares. “Há mais de 500 mil hectares na região que podem ser direcionados para grãos em dois a três anos”, afirmou o superintendente à publicação, referindo-se à áreas de pastagens degradadas que podem ser convertidas em lavouras. Ainda na agricultura há uma expectativa positiva quanto à produção de trigo, cuja área plantada cresceu em 10% para a safra atual.

Já no âmbito da pecuária, a cooperativa integrante da Unium, marca institucional da intercooperação com a Castrolanda e a Capal, à qual pertence a fábrica de carnes da Alegra, há a perspectiva de elevação das exportações da carne suína. Há uma tendência para isso em função da peste suína na Ásia. Hoje o abate é de 3,2 mil animais por dia, número que pode chegar a 5,5 mil em 2022, revelou Moura ao Valor. 

Na área de lácteos, para este ano está prevista a conclusão do investimento da torre de secagem para a produção de leite em pó. Instalada na Unidade de Beneficiamento de Leite em Castro, recebeu um investimento aproximado de R$ 150 milhões, que deverá ser inaugurado em novembro. A unidade trem capacidade de produzir 400 mil litros de leite em pó por dia. 

Capal projeta faturar R$ 1,5 bilhão

Outra cooperativa da região dos Campos Gerais, também integrante do trio que compõe a Unium, prevê um resultado positivo para seu faturamento. Trata-se da Capal, que projeta uma receita na casa de R$ 1,5 bilhão para 2019. No ano passado, seu faturamento cresceu 18,36%, chegando a R$ 1,42 bilhão. “O segundo semestre do ano costuma sempre ser melhor do que o primeiro. Fechamos este período com faturamento e resultado abaixo do previsto, enfrentando algumas dificuldades, porém, enxergo muitas oportunidades e acredito em uma recuperação dos números e atingimento das metas propostas”, destaca o presidente executivo da Capal, Adilson Roberto Fuga.

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE