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Jornal escolar aborda aumento da passagem

Estudantes do 5ºC da Escola Zilá Bach, em Ponta Grossa, realizaram uma série de entrevistas sobre o tema polêmico. Assessora de comunicação da VCG foi a primeira entrevistada.

VÍDEO
| Autor:

Dhiego Tchmolo

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Estudantes do 5ºC da Escola Zilá Bach, em Ponta Grossa, realizaram uma série de entrevistas sobre o tema polêmico. Assessora de comunicação da VCG foi a primeira entrevistada.

O aumento da passagem do transporte coletivo em Ponta Grossa segue pautada na opinião pública. Enquanto alguns veem como abusivo o reajuste de R$ 0,50 – passou de R$ 3,20 para R$ 3,70 em maio deste ano –, a empresa Viação Campos Gerais aponta que o aumento está de acordo com a planilha de gastos, ou seja, a nova tarifa foi calculada com base nos custos de circulação de ônibus da empresa detentora do transporte público ponta-grossense.

Para elucidar os fatos e tentar encontrar soluções, os alunos do 5ºC da Escola Municipal Zilá Bernadete Bach, sob coordenação da professora Rosilda Bueno Rocha, atuaram novamente de forma cívica e buscaram reunir todos os dados possíveis acerca do tema. O método utilizado? Um ‘telejornal’, com os próprios estudantes atuando como âncoras e repórteres.

Hoje, o Vamos Ler – Geração Digital começa com uma série de vídeos produzido pelo 5ºC. O primeiro vídeo, que você pode conferir no player acima, conta com a entrevista da assessora de comunicação da VCG, Cristiane Dresch, que explica como a empresa chegou a tais valores. Para a colaborada da Viação, alguns pontos precisam ser elucidados, como quais são atribuições específicas da empresa e quais são de ordem do poder público.

As apresentadoras da bancada do jornal da Escola Zilá são as alunas Marcela Maia (à esquerda do vídeo) e Nathalli Nascimento dos Santos (à direita). A primeira questão levantada pelas estudantes foi em relação ao tempo que Cristiane está à frente da comunicação da VCG – que, responde a assessora, são 16 anos.

Os questionamentos seguem. Marcela pergunta a Cristiane se, com o momento do país, não seria plausível “repensar a conduta” sobre o aumento da passagem. “Quando começamos a operar com essa nova metodologia, com esse novo contrato, lá em 2003, nós sabíamos quais eram as regras do jogo. Essa tarifa de R$ 3,70 é suficiente para pagar todos esses custos e garantir a empresa o seu lucro mínimo. A gente sabe que o valor é expressivo, que dói no bolso das pessoas. Temos uma segurança jurídica que nos dá a condição de operar dentro de um valor que é aquele que foi estabelecido por uma série de documentos que foi apresentado”, comenta a assessora.

No player acima você pode conferir todas as perguntas e respostas deste bate-papo em formato jornalístico produzido pelos estudantes da Zilá Bach. Para acessar todo conteúdo produzido pelos estudantes, acesse o blog escolar da instituição de ensino, clicando aqui.  

Relembre o caso

Em maio deste ano, a Viação Campos Gerais reajustou a tarifa do transporte público em 17%, passando de R$ 3,20 para R$ 3,70. O aumento gerou polêmica entre a sociedade civil e gerou amplo debate na Câmara Municipal. Uma decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), no mesmo mês do reajuste, baixou a tarifa para o mesmo preço dos anos anteriores. Contudo, 19 dias depois, a decisão foi derrubada e os valores voltaram para R$ 3,70. 

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