IAT libera início das obras de duplicação entre PG e Palmeira

O início da duplicação da PR-151, entre Ponta Grossa e Palmeira, deve ser anunciada nas próximas semanas pelo Governo Estadual do Paraná. Isso porque foi emitida uma decisão pelo Instituto Água e Terra (IAT) autorizando o começo das obras. Com um comprimento de mais de 6,8 km no primeiro trecho, a solicitação de duplicação foi feita pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER/PR) e abrangerá, ao final, toda a extensão da via, chegando até a cidade de Palmeira. A autorização do IAT é um passo importante para a concretização da duplicação da PR-151, e espera-se que o anúncio oficial ocorra após o Carnaval, uma vez que todas as documentações e conversas com a empresa responsável pelas obras já estão em andamento.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex (PSD), confirmou em entrevista ao Portal aRede e Jornal da Manhã que a mobilização para a realização das obras deve ocorrer nos próximos meses. "A empresa já está contratada e agora é uma questão de mobilização. Assim que passar o Carnaval, faremos uma agenda em Ponta Grossa para apresentar o projeto e também o cronograma específico", destacou. O secretário também ressaltou que nas próximas semanas poderá divulgar o cronograma da duplicação, com datas para início e conclusão da duplicação.

O documento explica que as obras completas devem abranger o trecho entre o entroncamento com a PR-438, que dá acesso ao Distrito de Guaragi, e a interseção com a BR-277, em Palmeira, totalizando mais de 33 quilômetros de estradas. "Essa é uma rodovia com um fluxo muito alto e defendemos a sua duplicação junto ao governador, que nos deu autorização e carta-branca para realizarmos as obras", comemorou Sandro Alex ao destacar que essa é apenas uma das obras conquistadas em sua gestão. O secretário também mencionou as obras realizadas em Londrina, Maringá e Cascavel.

DEMANDA - Com um alto fluxo de veículos, a rodovia é uma das mais utilizadas pelos moradores de Ponta Grossa e Palmeira, sendo uma das principais vias para percorrer esse trajeto intermunicipal. Diante disso, a prefeita de Ponta Grossa, Elizabeth Silveira Schmidt (PSD), comemorou o avanço nos trâmites da duplicação, destacando que esse é um dos grandes investimentos que o município recebe. "Esse é o resultado de uma parceria constante e permanente entre a prefeitura e o Governo do Estado, e vamos avançar juntos neste e em outros projetos em conjunto", disse Elizabeth.

Além de Ponta Grossa, o avanço nas obras de duplicação também favorecerá os moradores de Palmeira, algo destacado pelo prefeito Sérgio Belich (União), que disse que esse é um sonho do Executivo há muitos anos. "Vai trazer uma série de benefícios, além de evitar muitos acidentes, porque tem muita gente que utiliza esse trecho; têm muitos caminhões com tráfego de produtos agrícolas, com tráfego de vários insumos", afirmou o prefeito da cidade, dizendo que sempre repassou essa demanda para os representantes no legislativo estadual e federal, como secretários e deputados.

OBRAS — Conforme o secretário Sandro Alex, com a autorização do Instituto Água e Terra (IAT), agora a empresa responsável pela duplicação e ampliação pode montar o canteiro de obras. No entanto, ainda é necessário realizar uma mobilização para apreciação do projeto e discussão do cronograma. Sandro afirmou que todos esses trâmites devem ser concluídos logo após o Carnaval. “Como não há contratação por parte de licitação, foi um acordo onde o governo do Paraná conquistou a obra. A gente tem a oportunidade de começar com mais celeridade, não precisando licitar, visto que a empresa já está contratada”, afirmou o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística do Paraná.

ACORDO DE R$ 321 MILHÕES - O valor a ser investido para a duplicação da PR-151, inicialmente estimado em R$ 120 milhões, provém de um acordo de leniência firmado entre o Governo Estadual e a antiga concessionária que administrava o trecho, para um investimento de R$ 321,2 milhões em malhas rodoviárias estaduais do Paraná; sendo esta apenas uma das obras previstas pelo Governo. Esse montante considera a quantia devida pela 'pedageira' ao Estado como indenização, uma vez que a empresa tinha uma dívida superior a R$ 1 bilhão, conforme o Departamento de Estradas e Rodagens (DER).