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Ministério Público apura desvio de verbas na APAE

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A Promotoria do Patrimônio Público de Ponta Grossa abriu um inquérito para apurar supostos desvios de verbas, nepotismo e demais irregularidades na gestão da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município. As denúncias já são alvos de inquérito policial instaurado no ano passado.

De acordo com o despacho do Ministério Público do Estado do Paraná (MP), a investigação busca identificar eventuais atos de improbidade administrativa ocorridos na instituição. O MP considerou que, caso comprovadas, as denúncias são de extrema gravidade.

As supostas irregularidades foram levadas ao MP pela ex-funcionária da Apae, Adriane Pedroso, e pela diretora do Conselho de Administração da entidade, Adriane do Rocio Milynarczurk. Segundo as denunciantes, a instituição teria utilizado notas frias para acobertar rombos causados pelos supostos desvios e também superfaturamento de compras.

Nos autos do inquérito, há relatos de que o evento ‘Dia das APAE – Show de Prêmios’ é realizado há três anos para arrecadar recursos que seriam utilizados na construção de novas salas, mas que não teriam sido aplicados para tal finalidade. As denunciantes afirmam que alguns reparos, como pinturas, foram executados por pessoas próximas dos diretores, mas notas fiscais de terceiros teriam sido apresentadas pelos serviços.

Também faz parte das investigações a compra de uniformes às crianças atendidas pela Apae. Com recursos de emendas parlamentares, a instituição compraria dois uniformes para cada aluno. No entanto, conforme a denúncia, apenas metade do material comprado com as emendas teria chegado às crianças matriculadas.
O MP apura ainda relações de parentesco entre diretores da Apae e funcionários comissionados da Prefeitura de Ponta Grossa.

Entidade contesta denúncias
O atual presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Ivo Bremm, disse que não existem provas de qualquer suposta irregularidade na gestão da entidade. De acordo com Bremm, as denúncias são motivadas por questões particulares. “Estão atirando para todo o lado, mas não conseguem provar nada”, disse. “Um dos problemas que a gente percebe, é que o núcleo regional de educação impõe algumas regras que devem ser seguidas, mas não agradam a alguns pais”, afirmou. Para Bremm, o inquérito policial vai provar que não existem irregularidades na Apae. A investigação deve ser concluída no próximo mês.

Informações de Stiven de Souza

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