Com índice alarmante, PG terá audiência sobre feminicídio | aRede
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Com índice alarmante, PG terá audiência sobre feminicídio

Evento acontece na Câmara de Ponta Grossa no dia 3 de abril e também deve contar com a presença de autoridades estaduais. Objetivo é criar estratégias para diminuir índice local.

Organização é dos vereadores Rudolf Polaco (esq.) e Jorge da Farmácia (dir.)
Organização é dos vereadores Rudolf Polaco (esq.) e Jorge da Farmácia (dir.) -

Rodrigo de Souza

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Evento acontece na Câmara de Ponta Grossa no dia 3 de abril e também deve contar com a presença de autoridades estaduais. Objetivo é criar estratégias para diminuir índice local.

As ocorrências envolvendo casos de violência doméstica e feminicídio em Ponta Grossa irão pautar uma audiência pública na Câmara Municipal no dia 3 de abril, às 19 horas. O assunto chamou a atenção do Legislativo por conta dos altos índices registrados pelas forças de segurança locais durante o ano de 2018 e os primeiros meses de 2019.

No ano passado, a Polícia Civil atendeu cerca de 1,9 mil casos de violência doméstica em Ponta Grossa, de acordo com levantamento apresentado pelo órgão a pedido do vereador Rudolf Polaco (PPS) – um dos organizadores da audiência pública, ao lado de Jorge da Farmácia (PDT). Como se a média maior que cinco casos ao dia não ‘assustasse’, a Polícia Militar também registrou 900 ocorrências no mesmo ano. Os números seguem altos em 2019: fora mais de 350 casos atendidos pela Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal, somente até o final de fevereiro.

“Não precisa acontecer para depois fazermos alguma coisa. Estamos nos organizamos para que a sociedade, junto com os órgãos de segurança, possam sentar a trazer uma solução. Não pode deixar pra amanhã, temos que fazer já”, disse Jorge da Farmácia, durante entrevista dos estúdios do portal aRede na tarde desta segunda-feira (25).

A audiência deve contar com a presença de líderes das forças de segurança locais, autoridades em nível estadual e também dos deputados estaduais Hussein Bakri (PSD) e Mabel Canto (PSC). Na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), uma audiência com o mesmo tema foi realizada durante a segunda-feira. Os vereadores acreditam que os assuntos trabalhados durante o evento na capital sirvam como base para a discussão em Ponta Grossa, já que Mabel Canto esteve presente no debate.

“Não só as autoridades, mas quero que sociedade possa estar presente para que se tenha conhecimento das maneiras que pode ajudar. Temos que trabalhar em duas vertentes: o apoio dos poder público com medidas que impossibilitem as agressões, mas também na questão da informação”, destacou Rudolf Polaco.

Câmara relembra casos recentes

Nas últimas sessões, os vereadores de Ponta Grossa utilizaram a tribuna da Câmara para repercutir os casos mais recentes de feminicídio registrados na cidade – como a morte da estudante Lidiane Oliveira, de 24 anos, que foi morta pelo namorado dois dias após a comemoração pelo Dia da Mulher. “É uma oportunidade para que os vereadores, junto com a população e as forças de segurança, possam discutir e criar medidas para inibir os casos e diminuir o índice na nossa cidade, que é semelhante ao de Curitiba – com muito menos habitantes”, diz Jorge da Farmácia.

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