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Socorrista de PG auxilia nas buscas em Brumadinho

Aurélio Coutinho abdicou de suas férias pessoais para contribuir durante operação

Além de exercer a função de técnico de enfermagem na Ambev em Ponta Grossa, já trabalhou como em resgates rodoviários
Além de exercer a função de técnico de enfermagem na Ambev em Ponta Grossa, já trabalhou como em resgates rodoviários -

Leonardo Carriel

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Aurélio Coutinho abdicou de suas férias pessoais para contribuir durante operação

Um socorrista de Ponta Grossa passou oito dias como voluntário nas buscas terrestres em Brumadinho. Aurélio Coutinho se apresentou para a Defesa Civil de Ponta Grossa e demonstrou interesse em ajudar na operação. No quarto dia após a tragédia, Aurélio se encaminhou para a cidade mineira, com dinheiro do ‘próprio bolso’, e foi integrado às equipes de resgate.

De acordo com Aurélio, o resgate de pessoas sempre foi muito importante em sua vida. Além de exercer a função de técnico de enfermagem na Ambev em Ponta Grossa, já trabalhou como socorrista no resgate rodoviário. Segundo ele, a motivação para se deslocar até Brumadinho surgiu quando soube da presença de voluntários sem qualificação presentes nas buscas.

“Por mais que essas pessoas tenham se proposto a ajudar com muita boa vontade, eu sabia que poderia ajudar de maneira muito mais efetiva se estivesse presente na operação e não apenas fazendo as minhas orações do lado de cá”, comenta.

O primeiro dia de Aurélio na operação foi marcado por um impacto emocional muito grande. Ao se deparar com aquele ‘cenário de desolação’, o socorrista refletiu sobre a forma como uma tragédia que poderia ter sido evitado, mudou radicalmente as vidas de muitas famílias. “A cidade é pequena, então a população toda se conhecia de certa forma, grande parte dos sobreviventes conhece pelo menos uma pessoa que foi vítima do ocorrido”, afirma.

Aurélio comenta ainda sobre a rotina pesada de buscas que enfrentou durante os oito dias que foi integrante das equipes de resgate. Muitas pessoas, segundo ele, desistiram logo no segundo dia por conta da condição física requerida durante as longas horas buscando algum vestígio que pudesse localizar ou identificar as vítimas.

“Iniciávamos os trabalhos a partir das 8h e finalizávamos às 17h, quando o sol estava se pondo, mas como todas as ações foram bem coordenadas pelos setores de logística e mapeamento, acredito que pude contribuir muito durante a operação”, pontua.

As buscas terrestres foram encerradas e a operação segue com as buscas auxiliadas por maquinários.

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