Happy Code inova na relação educação infantil e tecnologia

Metodologia aplicada em países como Finlândia e Suécia busca orientar crianças ao uso consciente de recursos tecnológicos, maximizando potencialidades para sua formação.

A importância da tecnologia na educação infantil vem se tornando um tema cada vez mais relevante no mundo moderno. E, sobre esse tema, a diretora da Happy Code, Eliete Cristina Uez, escola voltado ao segmento tecnológico para crianças, falou sobre a importância dos pais – e a sociedade em geral – entenderem as mudanças que ocorreram nos últimos anos.

“Durante muito tempo a tecnologia foi vista como negativa para trabalhar com crianças. Quando bem direcionada e aplicada corretamente, pode contribuir de forma significativa para o desenvolvimento infantil. As novas gerações nasceram num mundo diferente: os digitais, recursos tecnológicos, estão à disposição e fazem parte do dia a dia”, destaca Eliete

A diretora da Happy Code também elenca que isso impacta diretamente no futuro dos jovens hoje. “Há uma necessidade dos novos cidadãos terem fluência em tecnologia, conhecimento para ter competitividade no mercado trabalho. A chamada Indústria 4.0 já é uma realidade, com um uso combinado de várias tecnologias, de Internet das Coisas, inteligência artificial, Big Data, fazendo com que os processos sejam mais automatizados e conectados ainda”, aponta.

E como mudar esse cenário? Eliete conta que é preciso entender a tecnologia como ferramenta do desenvolvimento infantil através do foco educacional. “Hoje em dia não adianta só a gente possibilitar acesso as crianças, em equipamentos e recursos tecnológicos, se não orientar, como utilizar, como podem extrair conhecimento daquilo”, explica a diretora.

Para isso, a escola trabalha com o desenvolvimento de um método específico para unir tecnologia e educação infantil. “Na Happy Code temos uma metodologia própria que foi desenvolvida exclusivamente. É baseada nos conceitos do Steam, que seriam as áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática. Essa metodologia é voltada para o aluno, concentrada no aluno como protagonista, para que ele tenha autonomia para participar e aprender de forma prática”, completa Eliete.

Para finalizar, a diretora dá um exemplo do funcionamento da metodologia. “A proposta é dividida em fases: no desenvolvimento de games, por exemplo, a primeira fase apresentamos as habilidades técnicas, ensinando-as; chegamos com a parte de missão, onde apresentamos um problema, desafio para a criança. E. através do que ela já aprendeu, apresentar uma solução, que é a terceira fase, de solução e prototipagem”, conclui.