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Receita combate a venda de produtos contrabandeados

Ação realizada em Ponta Grossa, nas unidades de recepção e centros de distribuição de remessas postais, capturou cerca de R$ 250 mil em mercadorias de contrabando, como Jogos de games, aparelhos de celulares, equipamentos de informática e bebidas

Ação foi realizada nas unidades de recepção e centros de distribuição de remessas postais
Ação foi realizada nas unidades de recepção e centros de distribuição de remessas postais -

Fernando Rogala

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Ação realizada em Ponta Grossa, nas unidades de recepção e centros de distribuição de remessas postais, capturou cerca de R$ 250 mil em mercadorias de contrabando, como Jogos de games, aparelhos de celulares, equipamentos de informática e bebidas

Jogos de games, aparelhos e acessórios de celulares, equipamentos de informática e bebidas. Esses e alguns outros produtos foram apreendidos em três dias de ações nas unidades de recepção e centros de distribuição de remessas postais de Ponta Grossa. Todos eles, sem a devida comprovação da importação regular pelos remetentes das mercadorias, foram identificados em operações de repressão ao contrabando e descaminho realizadas por fiscais da Receita Federal. Quase a integralidade desses produtos tinha Ponta Grossa ou municípios da região como origem, destinados para diversas cidades brasileiras. Somados os valores dos 315 volumes de produtos capturados, a delegacia da Receita Federal do Brasil no município estima R$ 250 mil.

Demetrius Soares, delegado da Receita Federal em Ponta Grossa e auditor-fiscal, esclarece que, a grande maioria se referia a produtos comercializados pela internet, em sites de venda. Em alguns casos, o mesmo remetente foi pego enviado os produtos. “Mas identificamos um caso em que foi identificada uma rede de familiares. Os nomes eram de pessoas de uma família como remetente”, informou. Somente em uma unidade de recepção de postagens, por exemplo, foram retidos 97 pacotes, o equivalente a cerca de 70% do movimento do dia, sendo que nenhum volume teve a sua regularidade comprovada pelos remetentes, seja por nota fiscal ou qualquer outro documento comprobatório.

Em virtude da identificação de um elevado número de mercadorias remetidas irregularmente, Soares assegurou que as operações nas unidades de recepção e centros de distribuição ocorrerão de forma permanente na cidade. “A Receita Federal, atuando e exercendo esse tipo de atividade, contribui para o ambiente de negócios do país. É também uma proteção ao emprego, porque combate à introdução de mercadorias no país sem o pagamento de impostos, reduzindo a concorrência desleal”, destaca o delegado.

Infratores poderão ser presos

Todas as mercadorias retidas estão disponíveis para que os remetentes possam retirá-las, mediante a comprovação de legalidade. Caso os remetentes não comprovem a importação regular em até 30 dias, a Receita Federal aplicará a pena de perda dos objetos e encaminhará representação ao Ministério Público Federal, visando à condenação dos infratores, cuja pena pode chegar a quatro anos de reclusão. “E a procura, até agora, foi quase nula, porque as mercadorias são, em sua grande maioria, irregulares”, concluiu. 

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