Tecpar e UEPG desenvolvem novo dispositivo para hemodiálise | aRede
PUBLICIDADE

Tecpar e UEPG desenvolvem novo dispositivo para hemodiálise

Novo dispositivo projetado prevê diminuição das chances de rejeição ao corpo humano

Órgãos desenvolvem projeto tecnológico importante para a área
Órgãos desenvolvem projeto tecnológico importante para a área -

João Vitor Rezende

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Novo dispositivo projetado prevê diminuição das chances de rejeição ao corpo humano

Pacientes que necessitam de hemodiálise poderão contar, no futuro, com um novo dispositivo que está sendo desenvolvido com a colaboração do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Único no mundo, o produto em desenvolvimento pela empresa Da Capo – Inovações em Saúde está em fase de estudos pré-clínicos no Tecpar e trará mais qualidade de vida aos pacientes.

A pesquisa é a primeira a ser apoiada pelo Laboratório de Técnicas Operatórias e Cirurgia Experimental, que é coordenado pelo Tecpar e pela UEPG. Hoje, para fazer hemodiálise, o paciente precisa se submeter à cirurgia de construção de Fístula Artério-Venosa (Fístula AV), procedimento que torna possível a conexão do paciente com a máquina de hemodiálise. A hemodiálise é o procedimento pelo qual uma máquina limpa e filtra o sangue, fazendo parte do trabalho que o rim doente não pode fazer.

Segundo Josuê Bruginski de Paula, coordenador do grupo de pesquisas, a Fístula AV falha em 10 a 30% dos pacientes e apresenta uma alta incidência de complicações, sendo a principal causa de internamento entre os pacientes em hemodiálise, correspondendo a 25% do total das internações. O novo produto, que está em estudos, porém, dispensa a fístula, explica.

"Por evitar a Fístula AV, o dispositivo em estudo livra o paciente renal crônico das complicações e efeitos colaterais relacionados a ela, proporcionando significativa melhora na qualidade de vida. O produto torna indolor e rápida a punção dos vasos sanguíneos, com maior segurança, precisão e de fácil manipulação para pacientes e profissionais de saúde em centros de hemodiálise", salienta.

Para chegar até os pacientes brasileiros, porém, o produto precisa ser registrado na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para obter o registro, o produto precisa passar por uma série de estudos, pré-clínicos (fase na qual o dispositivo desenvolvido pela Da Capo, Tecpar e UEPG se encontra) e clínicos, de acordo com as regras da Anvisa, explica a gerente do Centro de Experimentação Biológica do Tecpar, Meila Bastos de Almeida.

"O estudo pré-clínico será realizado ao longo de um ano, a partir de janeiro de 2019, no câmpus Araucária. A intenção do estudo é simular de modo mais fiel possível as condições de uso diário do paciente. Ao final do estudo pré-clínico, o dispositivo é submetido à Anvisa, que então solicita os estudos clínicos por parte dos pesquisadores", diz.

O grupo de pesquisas é formado pelo médico, inventor, fundador da Da Capo e professor da UEPG, Josuê Bruginski de Paula; pelo diretor-presidente do Tecpar, Júlio C. Felix; pelo diretor Industrial do Tecpar, Rodrigo Silvestre; pela médica veterinária e gerente do Centro de Experimentação Biológica do Tecpar, Meila Bastos de Almeida; pela bolsista e médica veterinária Ariane Hruschkla; Leandro Cavalcante Lipinski, médico veterinário e professor da UEPG; e pelos cirurgiões vasculares da UEPG Ricardo Zanetti Gomes e Cesar Roberto Busato.

Com informações da Assessoria

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE