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Médicos cubanos interrompem atendimento nas UBS

Determinação é do governo cubano. Parte dos profissionais estão parados desde as 12 horas de terça-feira (20).

Médicos cubanos representam 75% dos profissionais da atenção básica do município.
Médicos cubanos representam 75% dos profissionais da atenção básica do município. -

Rodrigo de Souza

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Determinação é do governo cubano. Parte dos profissionais estão parados desde as 12 horas de terça-feira (20).

A prefeitura de Ponta Grossa criou medidas emergenciais para suprir a falta dos médicos cubanos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Na terça-feira (20), o governo de Cuba determinou que os profissionais interrompessem os atendimentos e as atividades a partir das 12 horas. Com isso, parte dos postos foram prejudicados.

A Secretaria de Saúde determinou que, nesta quarta-feira (21), caso um paciente chegue em uma UBS e não tenha médico e ele esteja em situação de urgência e emergência, a própria Equipe Saúde da Família (ESF) fará o acolhimento e encaminhamento para as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Na quinta-feira (22) as UBS terão escalas com profissionais concursados atuando na Atenção Primária, em um cronograma que será divulgado até o final da tarde desta quarta (21).

Através de nota, a Prefeitura de Ponta Grossa informou que todas as UBS estarão abertas das 8h às 12h, das 13h às 17h, com funcionamento normal nos atendimentos de pré-natal, exames preventivos, puericultura, pacientes crônicos, prescrição de medicamentos básicos, entre outros. Além destes atendimentos de rotina, as UBS contam com o apoio de profissionais fisioterapeutas, nutricionistas e educadores físicos. As atividades seguem normalmente nos grupos.

Durante a tarde de terça, equipes da Secretaria Municipal de Saúde e da Procuradoria Geral do Município, receberam os médicos cubanos para uma reunião. No encontro, a prefeitura foi informada de que 56 dos 60 profissionais do exterior deixarão o programa imediatamente. Um deles, inclusive, já tem data para retornar a Cuba: no domingo (25). Os outros ainda aguardam um posicionamento do governo cubano.

Os 60 médicos do exterior representam 75% do total de 80 profissionais que atuam em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Na semana passada, no mesmo dia em que o país anunciou a saída do programa ‘Mais Médicos’, o prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB) afirmou em coletiva de imprensa que cada médico cubano é responsável pelo atendimento de 4 mil moradores. A saída dos profissionais deixariam 240 mil pessoas desamparadas na cidade.

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