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Câmara analisa criação da Fundação de Saúde

Atualmente com status de Secretaria, pasta ganhará mais autonomia se mudança for confirmada. Secretário da Fazenda também fala em aumento orçamentário.

Projeto tramita na Câmara em regime de urgência a pedido do poder Executivo.
Projeto tramita na Câmara em regime de urgência a pedido do poder Executivo. -

Rodrigo de Souza

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Atualmente com status de Secretaria, pasta ganhará mais autonomia se mudança for confirmada. Secretário da Fazenda também fala em aumento orçamentário.

A Câmara de Ponta Grossa vota nesta segunda-feira (19) o projeto de lei que promove alteração no status da pasta de Saúde no município. O projeto de lei 333/2018, do Poder Executivo, estabelece e estrutura a atual secretaria em uma Fundação Municipal.

A mudança, se aprovada, dará mais autonomia à pasta, que ficará diretamente responsável pela operação e gerenciamento dos recursos financeiros e de pessoal vinculados aos programas e projetos vinculados à área de Saúde do município.

O projeto tramita na Câmara em regime de urgência a pedido do poder Executivo, já que é necessária a aprovação da mudança antes mesmo da votação do Orçamento para 2019, que destinará recursos para a futura Fundação de Saúde, e não mais secretaria municipal.

O secretário municipal da Fazenda, Cláudio Grokoviski, reforça a ideia de autonomia à nova pasta. “Se [o projeto] for aprovado na Câmara, a Saúde passa a ser uma entidade indireta. Então ela fará compras por conta própria, por exemplo, sem passar por toda a burocracia em outros departamentos municipais. É o mesmo processo feito com a Faspg [Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa]”, contou o secretário, em entrevista recente.

Apesar de, em um primeiro momento, tratar apenas de uma mudança estrutural e administrativa, a ação pode fazer com que Ponta Grossa conquiste mais recursos para o setor e implemente o orçamento de 2020 em cerca de R$ 100 milhões. Isso porque, com o status de fundação, o município pode se credenciar para conquistar receitas repassadas através da atenção plena – quando órgãos não estão diretamente ligados à prefeitura.

“Atualmente, recursos de hospitais como Bom Jesus e Santa Casa [de Misericórdia] são destinados ao Estado e o próprio Estado repassa diretamente às entidades. Com a atenção plena, quem administra é o município. Isso pode fazer com que nosso orçamento chegue a R$ 1,1 bilhão. Sem a atenção plena, nossa meta é de R$ 1 bilhão para 2020”, disse Grokoviski.

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