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Em meio à discussão, Câmara aprova licença de Rangel

Prefeito se afasta até o final das eleições para auxiliar candidaturas do irmão Sandro Alex (PSD), e de Ratinho Junior (PSD). Sessão foi marcada por discussão acalorada.

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Rodrigo de Souza

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Prefeito se afasta até o final das eleições para auxiliar candidaturas do irmão Sandro Alex (PSD), e de Ratinho Junior (PSD). Sessão foi marcada por discussão acalorada.

O prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel (PSDB), deve se licenciar oficialmente do cargo a partir desta terça-feira (25) para auxiliar o irmão Sandro Alex (PSD) e Ratinho Junior (PSD) na corrida eleitoral. Durante a sessão desta segunda-feira (24) da Câmara, os vereadores aprovaram o pedido de afastamento temporário do líder do Poder Executivo. A votação, no entanto, foi marcada por uma discussão acalorada entre os membro da casa.

Foram 15 votos favoráveis e seis contrários à licença – votaram contra o pedido o vereador George Luiz de Oliveira (PMN), Geraldo Stocco (Rede), Jorge da Farmácia (PDT), Rogério Quadros (MDB), Ricardo Zampieri (PSL) e Felipe Passos (PSDB). Os parlamentares alegaram a votação contrária porque consideraram ‘imoral’ o pedido de afastamento do prefeito para auxiliar em um processo eleitoral.

Jorge da Farmácia ressaltou que, apesar do pedido de licença ser legal do ponto de vista jurídico, não é justificável que Rangel “abandone” a prefeitura para pedir votos ao irmão – no documento encaminhado à Câmara, o prefeito pede o afastamento por “questões pessoais”. George Luiz de Oliveira concordou com o vereador e acabou questionando alguns pontos da campanha de Sandro Alex (PSD), deputado federal e candidato à reeleição. O presidente da Câmara, Sebastião Mainardes (DEM), interviu na fala de Oliveira e discutiu com o vereador – George chegou a deixar a cadeira por alguns minutos, até retornar à sessão.

Para Mainardes, a Câmara teria a obrigação de votar com base na justificativa descrita no documento (questões pessoais), e não a respeito do que o prefeito faria durante o período afastado. O vereador Daniel Milla (PV), também da base do governo, ressaltou durante a sessão que o pedido tinha legalidade e, inclusive, deixava claro que Rangel não receberia nenhum benefício durante o período afastado.

Com a aprovação o documento foi encaminhado ao Poder Executivo. O afastamento faz com que a vice-prefeita, Elisabeth Schmidt (PSB) assuma temporariamente a Prefeitura de Ponta Grossa até o retorno de Rangel. Em entrevista recente ao Jornal da Manhã e ao portal aRede, Marcelo Rangel afirmou que deixará o cargo com o objetivo de fazer com que o município não perca representatividade nas esferas estadual e federal. O prefeito deve retornar ao final das eleições, mas já adiantou que pode pedir um novo licenciamento caso haja necessidade de envolvimento nas campanhas durante um eventual segundo turno.

Trabalhos de deputados geram debate

Apesar da votação na Câmara ser a respeito do afastamento de Rangel, o que gerou um debate mais acalorado entre os membros da casa foi o trabalho de vereadores que representam o município. Durante a discussão, parlamentares chegaram a defender os trabalhos de Plauto Miró Guimarães (DEM), Sandro Alex (PSD) e Márcio Pauliki (SD), destacando emendas e recursos destinados à região. George Luiz de Oliveira (PMN) comentou sobre o valor utilizado por Sandro na campanha eleitoral, o que gerou uma discussão mais ríspida entre membros da base do governo e da oposição.

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