Apresentadora de TV chora e se diz inocente | aRede
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Apresentadora de TV chora e se diz inocente

Apresentadora transsexual é suspeita de cometer o crime contra Gaby Scheifer, em junho deste ano

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| Autor: Afonso Verner

Afonso Verner

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A apresentadora de TV que presa temporariamente por suspeita de envolvimento no assassinato da transexual Gaby Scheifer, no dia 23 de junho em Ponta Grossa, concedeu uma entrevista ao portal aRede. Presa esta semana por policiais do Setor de Homicídios da 13ª Subdivisão Policial, a apresentadora negou envolvimento no crime e disse que é inocente. Ela concedeu uma entrevista ao cinegrafista Jefferson Cascavel (Programa COP) em que chora e se diz “oprimida pela sociedade” (assista no player acima).

A apresentadora contou que é perseguida por ter um pensionato que, desde 2013, atende transexuais e mulheres que atuam no setor de prostituição na região central de Ponta Grossa. “Tem muita opressão da sociedade por conta disso. Já teve briga aqui na cidade por conta de espaço, cada um quer ganhar seu pão de cada dia. Eu estou sendo acusada, mas a Gaby era uma pessoa que eu tanto queria bem”, contou a apresentadora.

A apresentadora, que também é transexual, disse que a lei é “injusta e incerta” e que a suspeitas sobre ela não são baseadas em provas. “Eu tinha muito carinho pela Gaby, nossas amigas e companheiras sabem disso, e eu sou inocente. Só quero que a sociedade entenda que da porta para fora não posso impor nada na vida de ninguém”, disse.

Investigações da Polícia Civil

A morte de Gaby foi registrada no km 165 da BR-373 em Ponta Grossa, em julho. Segundo informações da Polícia Civil, a prisão da apresentadora foi requisitada após o órgão de segurança obter informações de que a apresentadora teria sido vista obrigando a vítima a entrar em seu veículo, antes de Gaby ter sido encontrada morta nas margens da rodovia que liga os municípios de Castro e Ponta Grossa.

Gaby foi alvejada por dois disparos de arma de fogo e ao pedir por socorro, acabou sendo atropelada por um veículo que trafegava na via. Com as informações fornecidas por testemunhas presenciais, foi representado ao Juízo da 3ª Vara Criminal, pela expedição de mandado de busca domiciliar e prisão temporária da suspeita, as investigações prosseguirão nos 30 dias de vigência da prisão temporária.

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