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Polícia investiga ligação de PM com explosão de caixas

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| Autor: Rodrigo de Souza

Rodrigo de Souza

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A Polícia Civil apresentou avanços na investigação a respeito da explosão de caixas eletrônicos de uma agência bancária de Carambeí, região dos Campos Gerais, no dia 1º de novembro. Na tarde desta quarta-feira (17), delegados da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa convocaram uma coletiva para apresentar objetos apreendidos e divulgar informações do caso.

Dois suspeitos de envolvimento no crime foram identificados. As digitais de Rômulo Alves Faria foram encontradas no retrovisor interno do Renault Megane utilizado para a fuga dos bandidos - o que leva a polícia a crer que ele seja o motorista da ação. Ele está foragido.

O segundo envolvido teve o mandado de prisão cumprido ontem (16) pela manhã em Curitiba. Trata-se de um policial militar do 13º Batalhão da capital paranaense, que não teve o nome divulgado. A placa do Megane utilizado na fuga está registrada com um veículo, idêntico, no nome do policial. No entanto, não se trata do carro apreendido em Carambeí.

Os criminosos utilizaram a placa original, de Curitiba, em um veículo roubado que rodava na cidade dos Campos Gerais. Assim, caso o carro fosse parado em uma Blitz, não pareceria suspeito se a placa fosse averiguada.

Em depoimento à polícia, o policial afirmou que vendeu o veículo poucos dias antes do crime. Os criminosos utilizaram a identificação alfanumérica para tentar despistar os policiais, mas não imaginaram que seriam surpreendidos com a ação.

Na casa do Policial foram apreendidos vários objetos. A Polícia também vasculhou residências de pessoas ligadas ao PM e ao Rômulo. Foram apreendidos dois computadores, três notebooks, 17 celulares, aparelhos GPS, um tablet, HDs, pendrives e outros objetos de arquivo pessoal, além de mil e cem reais em dinheiro. Além do Megane ‘original’, um Fiat Palio também foi apreendido e se encontra no pátio da Polícia Civil em Ponta Grossa. O veículo utilizado no crime também está sob posse da Polícia, mas em Carambeí.

O policial suspeito foi interrogado pela Polícia Civil durante o dia de ontem. Apesar de negar qualquer envolvimento com o crime, a polícia avisou que há outros indícios que o colocam como suspeito. De acordo o delegado Marcus Vinicius Sebastião, que encabeça as investigações, mais prisões devem ser feitas nos próximos dias.

Ligações com quadrilha da capital

O delegado Marcus Vinicius ainda afirmou que, no momento, é impossível comprovar ou descartar qualquer ligação dos suspeitos com a quadrilha presa em Curitiba recentemente e que é alvo de investigações da Polícia Civil da capital.

Os dois podem responder por diversos crimes, dentre eles explosão, roubo qualificado, associação criminosa e, se confirmado, formação de quadrilha. As investigações do caso estão a cargo, além da 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, da Agência Central da Polícia Militar de Curitiba e da Agência de Inteligência do 13º Batalhão da Polícia Militar da capital.

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