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Família de rapaz afogado quer interdição de lago

Gabriel Sartini

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Os familiares do jovem Gabriel Stresser, 16 anos, vítima de afogamento em lago na região de Oficinas, pretendem dar origem a uma ação judicial pedindo a retirada da água daquele local.

O corpo do rapaz foi encontrado na tarde de ontem, quando o Corpo de Bombeiros e familiares dava seguimento às buscas, na região conhecida com “Pedreira Moro”, na Vila Estrela. Gabriel estava desaparecido desde domingo (14), quando foi nadar no local junto com alguns amigos.

O tio de Gabriel, Anderson Camargo, que acompanhava as buscas na tarde de ontem, informou ao Jornal da Manhã que já acionou um advogado para pedir o esgotamento do lago.

“É uma propriedade particular, mas totalmente aberta, se segurança nenhuma. Muita gente nada aqui, adultos e jovens. O que a gente precisa é que seja interditado e a água seja retirada”, diz Camargo, que deseja evitar novas mortes.

Ele acrescenta que foi sugerido ao proprietário do local que a água fosse esgotada para facilitar as buscas do Corpo de Bombeiros. “Até tem as manilhas para isso, que o proprietário entupiu para criar peixe. Mas ele falou que não autorizava isso [esgotamento da água]”, afirma.

Não é a primeira vez que o lago deixa uma vítima por afogamento. Vários outros casos já foram registrados no mesmo ponto. Além do risco por afogamento, existe a suspeita de que a água esteja contaminada. O capitão André Lopes determinou aos bombeiros, ontem, que interrompessem as buscas por mergulhos, porque a água é muito turva e com mau cheiro.

No fundo do lago os bombeiros teriam encontrado diversos objetos, incluindo seringas descartáveis.

“Falta só a constatação de um laboratório, mas aquilo é água parada da chuva, e há indícios de que tenha ligação com esgotos da região. Além da possibilidade de afogamento, fica o alerta para as pessoas que frequentam o local, que há também o risco de contaminação”, avisa Lopes, que chegou a acionar o Instituto das Águas do Paraná, para verificar o local.

Instituto irá falar com proprietário

O chefe regional do Instituto das Águas do Paraná, Antonio Carlos de Brito, esteve no lago na tarde de segunda-feira, 15, e endossou a opinião do capitão André Lopes. Tudo indica que a água do lago esteja contaminada. “O proprietário disse que tinha colocado cerca, placa, e que arrancaram tudo. Agendamos uma conversa para esta semana, com finalidade de buscar uma solução para o local. Porque, se nada for feito, a invasão ainda vai ocorrer diversas vezes”, comenta Brito. O proprietário do terreno onde está localizado o lago foi localizado pela equipe do JM, mas não pode conversar com a reportagem até o fechamento desta edição.

Informações do Jornal da Manhã.

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