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Comerciantes de Nova Rússia pedem segurança

Empresários relatam ocorrências como arrombamento e assalto a mão armada em estabelecimentos

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João Vitor Rezende

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Empresários relatam ocorrências como arrombamento e assalto a mão armada em estabelecimentos

“Eu trabalho para sustentar vagabundo”. Este desabafo é de um dos comerciantes da Nova Rússia que tiveram prejuízos após uma série de crimes em estabelecimentos na região, e que ainda não tiveram solução pelas autoridades locais. O Conselho Comunitário de Segurança de Ponta Grossa (Conseg) discutiu medidas para estes casos em reunião na última terça-feira (14).

Durante a reunião do Conseg, os órgãos de segurança do município pediram aos representantes para que continuem registrando Boletins de Ocorrência sobre os incidentes, pois deverão intensificar rondas no local e uma investigação poderá ser aberta sobre o caso.

A Rua General Cândido Rondon reúne um dos principais focos de incidência. Proprietária de um lava car na região, Tice Portella é uma das comerciantes que sofre com ocorrências reincidentes. O seu estabelecimento no bairro foi arrombado por cinco vezes neste ano. Só nos últimos 20 dias, foram três ocorrências.

Tice aponta alguns fatores que contribuem para os casos se tornarem recorrentes: “Falta a prevenção. Não temos monitoramento, não vemos viaturas em nossa rua. Também é necessário que investiguem e prendam os que recebem as mercadorias”, garante a empresária, que complementa dizendo que não vê ações efetivas para estes incidentes.

Entre os itens que foram roubados no local, Tice afirma que os fios de luz com ligação direta a um dos postes na rua foram assaltados. Como solução para esse equipamento furtado, a empresária adquiriu extensões de alta tensão, para continuar o trabalho no local. Porém, no último sábado (10), após duas tentativas, assaltantes também levaram a extensão. E na última segunda-feira (13), o prédio foi arrombado novamente.

O Cartório Mercer fica ao lado do lava car e também já foi afetado por incidentes. O administrador Ari Carneiro Neto revela que o local também já foi afetado por assaltos há cerca de dois meses. Porém, as duas ocorrências foram registradas em um intervalo de 10 dias, envolvendo um assalto a mão armada.

No assalto, cerca de R$ 6 mil foram levados. Além disso, por causa dos roubos, os responsáveis pelo cartório reforçaram a segurança no local, com um sistema de monitoramento com câmeras digitais e rondas particulares.

Insegurança

O administrador Ari Cardoso revela que “todo mundo já foi assaltado” na rua e atribui a alta reincidência dos crimes na região por uma questão geral do país, destacando o índice elevado de desemprego e dificuldades econômicas da população. Morador da região, Ari também relata que, pelo alto número de incidentes violentos, o clima é de tensão nas proximidades, por falta de segurança e também de liberdade, e por isso evita de fazer passeios e caminhadas noturnas.

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