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HU-UEPG realiza primeiro transplante fecal

A técnica do transplante de microbiota fecal é recente, e apresenta bons resultados no tratamento de diarreias

A técnica do transplante de microbiota fecal é recente, e apresenta bons resultados no tratamento de diarreias
A técnica do transplante de microbiota fecal é recente, e apresenta bons resultados no tratamento de diarreias -

Da Redação

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A técnica do transplante de microbiota fecal é recente, e apresenta bons resultados no tratamento de diarreias

O médico infectologista Gerson Czelusniak realizou o primeiro transplante fecal no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (HU-UEPG), em 25 de junho de 2018. O procedimento foi realizado em um paciente para o tratamento de diarreia causada por Clostridium difficile. Trata-se de uma bactéria patogênica oportunista - e causa comum de colite que afeta pacientes que permanecem hospitalizados por muito tempo e que passam por uso prolongado de antibióticos, segundo o médico. “A opção pelo transplante de microbiota fecal (flora intestinal) veio após os tratamentos convencionais aplicados no paciente não apresentarem resultados satisfatórios”, diz Gerson, salientando o sucesso da alternativa na melhora do quadro de diarréia do paciente.

Para o transplante, o cuidado está na escolha de um doador das fezes que esteja em condições saudáveis – não ter histórico de diarreia crônica, problemas intestinais e doenças infectocontagiosas. No caso do paciente do HU-UEPG, a doação veio de um familiar. Como exemplifica o médico, as condições do doador são avaliadas em exames com amostras de sangue e de fezes para o registro da presença de uma microbiota de qualidade para o transplante. Gerson Czelusniak explica que, após as fezes serem diluídas em soro fisiológico, podem ser inseridas no receptor pela cavidade nasal, oral ou anal. Ele registra que após o uso da sonda nasogástrica no paciente não apresentar resultados em 72 horas; optou-se pela utilização do uso de uma sonda oral; e outra anal.

A técnica do transplante de microbiota fecal é recente, como relata o médico, e apresenta bons resultados no tratamento de diarreias. O médico diz que o procedimento é rápido. Quanto a outros tratamentos a partir do transplante de fezes, como o problema da obesidade mórbida, registra que a técnica surge como eficaz; mas ainda é uma modalidade de tratamento que se encontra em caráter experimental. O infectologista coloca que as recentes literaturas voltadas à saúde mostram o avanço da técnica que poderá estar rapidamente como tratamento de outros problemas da área. O paciente esteve no HU-UEPG, nesta sexta-feira (20 de julho), para acompanhamento e avaliação dos resultados do transplante. 

Informações Assessoria de Imprensa 

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