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Fórum decreta segredo em caso com detector de metais

Presidentes locais da Ordem dos Advogados do Brasil e diretoria do Fórum estiveram em reunião na terça.

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Da Redação

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Presidentes locais da Ordem dos Advogados do Brasil e diretoria do Fórum estiveram em reunião na terça.

Os presidentes da seção do Paraná (OAB-PR), José Augusto Araújo de Noronha, e da subseção de Ponta Grossa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PG), Rubia Carla Goedert, juntamente com representantes do Conselho de Ética e Disciplina estiveram na tarde de terça-feira (10) no Fórum de Ponta Grossa para uma reunião com a juíza e diretora Noeli Reback. O tema em pauta foi o caso de uma advogada que se sentiu lesada em suas prerrogativas profissionais quando tentou entrar no fórum. Segundo a profissional, ela foi barrada no sistema de detecção de metais na semana passada em sucessivas tentativas e também teve sua bolsa e objetos pessoais revistados por um segurança masculino.

Os representantes da ordem tiveram acesso às gravações do ocorrido, feitas pelo sistema de monitoramento do Fórum. Segundo Noronha, o objetivo da reunião foi entender o ocorrido. “O propósito da reunião foi verificar o que aconteceu no Fórum nesse dia em relação à advogada. Assim como a OAB-PR está apurando o fato, a diretora do Fórum também instaurou um procedimento administrativo que corre em segredo de justiça e, assim que for concluído, tornaremos público os resultados”, explica Noronha.

O equipamento de detecção de metal entrou em funcionamento há cerca de 60 dias no Fórum, sendo 30 dias de testes e 30 dias efetivamente em operação. De acordo com a juíza Noeli Reback, o aparelho já existe em outros espaços semelhantes. “É uma prática comum em diversos tribunais, fóruns e outras repartições. Adotamos com intuito de reforçar a segurança do local e de todos que transitam pelo Fórum, inclusive dos advogados”, explica. Segundo ela, os vigias possuem normas de conduta em relação à abordagem no caso de qualquer situação detectada pelo equipamento. “A situação ocorrida na semana passada foi a primeira com tal proporção”, explica.

Advogada explica sobre ocorrido

No episódio que lhe rendeu constrangimento, a advogada, que atua há mais de 10 anos na profissão e pediu para não ser identificada, afirmou que foi barrada no sistema de detecção de metais em sucessivas tentativas de entrar no Fórum. “Como havia estado lá pela manhã, tirei o casaco e, sem sucesso, também o sapato. O alarme continuou disparando e tive de explicar ao segurança que não teria como tirar o sutiã, cujo modelo inclui hastes metálicas. Entrei no Fórum descalça. E também tive a bolsa revistada”, explica.

Com informações da Assessoria de Imprensa.

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