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Alunos da UTFPR participam de competição nacional de robótica

Equipe DotBotz alcança quarta colocação na categoria de combate “BeetleWeight”

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Da Redação

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Equipe DotBotz alcança quarta colocação na categoria de combate “BeetleWeight”

No último final de semana, mais de 1350 pessoas participaram do “Winter Challenge XIV”, a maior competição de robótica da América Latina. Entre os participantes, estavam 18 alunos da UTFPR – Câmpus Ponta Grossa, todos integrantes da equipe de robótica DotBotz, fundada em 2015 pelos próprios estudantes da universidade. Em sua segunda participação no Winter Challenge, a DotBotz levou nove robôs e ficou perto de subir ao pódio pela primeira vez.

O responsável pelo melhor resultado obtido pela DotBotz foi o robô “Opressor”, da categoria de combate BeetleWeight (robôs até 1,36kg). O projeto desenvolvido pelos ponta-grossenses terminou em quarto lugar entre 63 participantes de todo o Brasil. Ao todo, o robô venceu cinco de suas sete lutas, sendo eliminado apenas nas semifinais da competição. O cartel de vitórias do Opressor conta com triunfos sobre robôs da Udesc (SC), USP (SP), Unifei (MG) e equipes particulares não vinculadas a universidades.

A DotBotz se preparou para a competição durante um ano. O cronograma foi cumprido à risca, mas a entrega de alguns componentes atrasou a fabricação dos robôs. Por conta disso, o desempenho do robô Opressor, que não havia passado por testes prévios antes da viagem, surpreendeu os integrantes da equipe.

“O Opressor foi o robô que mais nos surpreendeu. Sabíamos que ele estava num nível bom para a competição, mas não esperávamos tanto assim dele. Geralmente, os robôs são construídos, testados para ver se nenhum componente vai queimar ou se a estrutura vai aguentar o ritmo das lutas e então posto em combate. Ele não passou por esse processo. Alguns componentes chegaram com atraso, e o Opressor foi um dos últimos robôs a ser montado. Ele foi colocado à prova somente na arena”, explica Thiago Schmidt, estudante de Engenharia Elétrica e responsável por pilotar o Opressor durante as batalhas.

Formato das lutas

O combate de robôs se assemelha a um confronto entre lutadores de artes marciais mistas. Dois robôs, comandados por seus respectivos pilotos através de um sistema de rádio controle, são colocados numa arena fechada e se enfrentam durante um round de dois ou três minutos. O vencedor pode ser determinado por quatro maneiras diferentes.

A luta é definida por nocaute quando um dos robôs consegue imobilizar o adversário. Caso os dois robôs continuem com capacidade de locomoção ao fim da batalha, os juízes do evento avaliam aspectos como agressividade e dano causado para decretar o vencedor. Além disso, uma equipe pode desistir durante o combate para “poupar” o robô, e os juízes podem desqualificar um dos competidores caso existam falhas nos sistemas de segurança dos robôs.

Outras disputas

A DotBotz também competiu em outras modalidades do evento. A categoria BeetleWeight (1,36kg) contou ainda com um segundo representante da equipe princesina: o robô Tupã terminou na nona posição entre 63 inscritos. Na categoria de combate HobbyWeight (até 5,5kg), o robô Brucutu terminou na sétima colocação entre 41 participantes. Na divisão de peso FeatherWeight (até 13,6kg), o robô Feather Smith foi o décimo colocado entre 24 competidores. O robô Antomic, da categoria AntWeight (454g), perdeu suas duas primeiras lutas e foi eliminado precocemente da competição.

A equipe também participou de duas modalidades de autônomos, cujo funcionamento não depende da ação humana. No seguidor de linha, onde o objetivo é percorrer um circuito no menor tempo possível, o robô Panetone foi o 26º colocado de um total de 79 robôs. Além disso, a DotBotz disputou a modalidade sumô autônomo (3kg) com os robôs Carvão e Optimus, ambos eliminados na quarta fase do torneio. O objetivo do sumô robótico é empurrar o adversário para fora de uma arena circular.

Informações da Assessoria de Imprensa.

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