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Fotógrafo fará debate sobre a defesa dos Direitos Humanos

João Roberto Ripper, referência do fotojornalismo, fará palestra no dia 26 na UEPG

João Roberto Ripper fará palestra no dia 26 na UEPG
João Roberto Ripper fará palestra no dia 26 na UEPG -

Da Redação

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João Roberto Ripper, referência do fotojornalismo, fará palestra no dia 26 na UEPG

Na noite desta terça-feira (26), o Ciclo Comemorativo dos 50 anos de maio de 68 trará em Ponta Grossa o carioca João Roberto Ripper, um dos maiores nomes da fotografia documental em atividade no país. A palestra, seguida de debate, terá início às 19h na sala A17 (portal telemidiático) no campus central da UEPG com entrada gratuita.  

O evento é organizado pelo projeto de extensão Lente Quente, do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), em parceria com Programas de Pós-Graduação de Educação e de Jornalismo, com apoio da Fundação Municipal de Cultura.

A palestra tem como título “Fotografia de Resistência: Imagens em Defesa dos Direitos Humanos” e explora a experiência de Ripper no registro da dignidade humana frente situações de pobreza, desigualdade e luta social que marcam a vida brasileira. O repórter fotográfico iniciou a carreira profissional na década de 70, passando pelos jornais Diário de Notícias, O Estado de São Paulo, Última Hora, Hora do Povo e O Globo, sendo um dos fundadores da sucursal carioca da agência F4. Criou nos anos 90 a entidade ‘Imagens da Terra’, especializada na fotografia documental de denúncia social. Ripper teve participação decisiva na documentação da campanha pelas Diretas Já (1984). Em 2004, participou da criação da agência-escola Imagens do Povo, na Favela da Maré, voltada à formação de fotógrafos populares.

A vinda de Ripper para a UEPG integra o Ciclo Comemorativo “50 anos em movimentos”, evento que tem como objetivo interpretar a relação dos movimentos de resistência do maio de 68 com a atualidade. Para Rafael Schoenherr, professor de Jornalismo e coordenador do Lente Quente, as fotos de João Roberto RIpper marcam um movimento de aproximação profunda da condição humana Brasil adentro, destacando as pessoas que fazem de fato o país. “Esse gesto deve inspirar qualquer pretendente a fotojornalista que decida apontar sua câmera para uma realidade tão desigual quanto a nossa”, argumenta.

Ripper tem um histórico de defesa dos direitos humanos por meio da imagem - suas fotos já foram utilizadas pela Anistia Internacional em relatório que denuncia a violência no campo. “A presença do Ripper é importante para podermos absorver um pouco do conhecimento de uma pessoa que está inserida no campo há tanto tempo e tem um trabalho com temas tão relevantes para a atualidade”, comenta William Clarindo, coordenador de Cultura do Centro Acadêmico de Jornalismo.

Para maiores informações sobre Ripper, interessados podem acessar o seu site
https://imagenshumanas.photoshelter.com

Informações Assessoria de Imprensa

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