Ônibus da VCG podem parar por falta de diesel

Reserva técnica de combustível da Viação Campos Gerais (VCG) só é suficiente para abastecer a frota até a noite de quinta-feira

A população já começa a sentir os efeitos da paralisação geral dos caminhoneiros autônomos com a preocupação com a falta de combustíveis nos postos e a possível falta de produtos nos supermercados. Desde terça-feira (22), a maioria dos postos de combustíveis da cidade registra filas imensas de motoristas preocupados com o desabastecimento de etanol e gasolina nos próximos dias por conta da greve, e existe outro setor que também pode ser afetado com a sequência do movimento paredista: o transporte coletivo.

A reserva técnica da Viação Campos Gerais (VCG), concessionária do transporte coletivo em Ponta Grossa, dura apenas mais dois dias. O estoque só é suficiente para abastecer a frota da empresa até a noite desta quinta-feira (24). A partir daí, caso os caminhões que transportam o óleo diesel permaneçam parados, é possível que o transporte público de Ponta Grossa comece a fazer rodízio, reduza o número de veículos nas ruas ou até mesmo seja interrompido até que a situação seja normalizada.

Além da falta de combustíveis que pode interromper o transporte público e das filas intermináveis nos postos de combustíveis, outros efeitos também já podem ser sentidos por parte da população. Em Carambeí, por exemplo, a coleta de lixo foi suspensa por tempo indeterminado porque os caminhão que levam os resíduos até o aterro não conseguem passar pela manifestação dos caminhoneiros. A orientação da empresa Zero Resíduos, responsável pela coleta na cidade, é de que a população mantenha o lixo armazenado corretamente em casa até que a situação seja normalizada.