Campanha busca R$ 40 mil para salvar bebê | aRede
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Campanha busca R$ 40 mil para salvar bebê

Gestante Kamila de Cristo está no 5º mês da gestação e precisa de cirurgia intrauterina para evitar sequelas

Bebê de Kamila foi diagnosticado com ‘espinha bífida’ e, se não for operado, pode perder os movimentos|
Bebê de Kamila foi diagnosticado com ‘espinha bífida’ e, se não for operado, pode perder os movimentos| -

Stiven de Souza

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Uma corrente entre amigos busca arrecadar R$ 40 mil para ajudar a gestante Kamila Pereira de Cristo Costa, de 28 anos. Há duas semanas, Kamila e seu marido Ederson Costa vivem um drama. Durante um ultrassom para descobrir o sexo do bebê, o casal recebeu a notícia de que o pequeno Lucca, de 5 meses, possui a síndrome de Arnold Chiari do tipo 2.

Na prática, o feto possui uma abertura na terminação da espinha dorsal que pode trazer graves sequelas à criança, como a perda da coordenação motora e problemas neurológicos. O diagnóstico assustou a família. Mas, junto à notícia ruim, uma informação trouxe esperança ao casal: existe uma cirurgia fetal que pode corrigir a má formação.

A esperança de Kamila é grande, mas o tempo e o dinheiro correm contra o casal. Para ser bem sucedido, o procedimento que custa R$ 150 mil, deve ser realizado até o dia 8 de maio. A cirurgia não está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e, em todo o Brasil, apenas dois médicos realizam o procedimento. Nesta quinta-feira (26), Kamila esteve em São Paulo e conversou com um destes profissionais, o Dr. Fábio Peralta. “O custo da cirurgia em si, o médico não vai nos cobrar. Mas somente para pagar o preço da anestesia e a estadia no hospital por uma semana, temos que conseguir R$ 40 mil”, disse Kamila à reportagem do Portal aRede e Jornal da Manhã. “Se eu conseguir operar até o dia 8 de maio, temos 90% de chances para que o Luca não perca os movimentos das pernas”, completou Kamila.

A jovem trabalha no setor administrativo de uma imobiliária de Ponta Grossa. Ao saberem do caso, todos os colegas se solidarizaram. Sara Bassani é uma das organizadores de uma ‘vaquinha’ online e um bazar solidário, que acontece no dia 12 de maio das 14h às 19 horas, na Casa Velha (Rua Barão de Teffé, 520). A ideia é que, caso o valor seja arrecadado após a cirurgia, ele possa cobrir um cheque-calção de R$ 40 mil. “Temos uma vaquinha correndo para levantarmos o dinheiro e vamos fazer um bazar também. Porém, é necessário que ela dê a resposta ao médico nesta sexta-feira (26). Eles pediram um cheque-calção de R$ 40 mil e não temos tempo hábil”, afirmou. “Necessitamos de toda ajuda para levantar este fundo, pois, como todos aqui, somos simples. O que podemos fazer é recorrer a todo meio de ajuda possível”, ressaltou.

 Cirurgia deve ser feita até o dia 8

O diagnóstico do pequeno Luca foi feito pela médica especialista em Medicina Fetal, Ieda Kaiut. Segundo ela, quanto antes for realizado o procedimento, maiores as chances do bebê não possuir sequelas. “Esta cirurgia foi desenvolvida pela médica brasileira Denise Pedreira e, hoje, é usada em todo o mundo. Antes, a cirurgia era feita após o nascimento e causava um retardo mental grave e muito severo. Com a cirurgia dentro do útero, estas lesões neurológicas diminuem muito”, explica. “O procedimento é feito com o bebê dentro do útero e só pode ser feito até 26, 27 semanas”, reforça.

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