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Polícia investiga vídeo em que professor agride mulher

Vídeo de professor agredindo mulher vaza e gera pressão de estudantes para que Universidade exonere docente

VÍDEO
| Autor: Cristiano Barbosa

Stiven de Souza

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A Polícia Civil vai investigar as agressões cometidas e gravadas por um professor da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) contra a esposa. O caso chegou à Delegacia da Mulher na tarde desta terça-feira (24), após a mulher filmada em situação de violência procurar a polícia.

Segundo a delegada chefe da Delegacia da Mulher, Cláudia Krüger, o vídeo teria sido gravado ainda em janeiro. No entanto, o Boletim de Ocorrência foi registrado nesta terça-feira devido ao vazamento das imagens nas redes sociais. “Chegou a nosso conhecimento somente na tarde desta terça, quando a vítima procurou a delegacia em virtude da divulgação deste vídeo. Ela relatou que estes fatos aconteceram em janeiro deste ano e, na época, optou por não efetuar a denúncia”, afirmou. 

A delegada disse, ainda, que as investigações irão correr em sigilo a pedido da vítima. “Ela está bastante constrangida com toda a situação e pediu sigilo no trato desta investigação. Nós seguiremos isso, dando todo o apoio necessário”, destacou. “Nós vamos nos amparar no depoimento dela, no que ela vai relatar para procedermos o enquadramento criminal desta situação e, depois, o encaminhamento para a apreciação da justiça”, completo Cláudia.

O professor que aparece nas imagens é do Departamento de Educação Física e, segundo a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), foi contratado como colaborador. No vídeo, ele sufoca a mulher e dá socos no rosto dela, dizendo palavrões e ameaças. O vazamento do material nas redes sociais teve repercussão imediata entre os alunos. 

Estudantes do curso de Educação Física coletaram assinaturas nesta quarta-feira (25) para pedir a exoneração do docente. Um denúncia também foi encaminhada à Ouvidora Geral do Estado, pedindo o afastamento imediato do professor. 

UEPG deve encaminhar o caso para o jurídico

Sobre o vídeo postado nas redes sociais, a UEPG informou que “um grupo de alunos está formalizando processo junto à Ouvidoria da Instituição, no qual solicita o afastamento imediato do professor, face os fatos constatados nas imagens que circulam na Internet. O processo será recebido pela instituição que dará encaminhamento às instâncias jurídicas e administrativas, dentro do que preconiza o Estatuto do Servidor Público do Estado do Paraná”.

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