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Crescimento da Rede de Ensino garante amplo atendimento

Levando em conta somente as obras já concluídas, foram investidos R$ 60 milhões na construção ou ampliação de 56 Escolas e CMEIs para receber os alunos do Integral

Levando em conta somente as obras já concluídas, foram investidos R$ 60 milhões na construção ou ampliação de 56 Escolas e CMEIs para receber os alunos do Integral
Levando em conta somente as obras já concluídas, foram investidos R$ 60 milhões na construção ou ampliação de 56 Escolas e CMEIs para receber os alunos do Integral -

Da Redação

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Levando em conta somente as obras já concluídas, foram investidos R$ 60 milhões na construção ou ampliação de 56 Escolas e CMEIs para receber os alunos do Integral.

Desde 2013, os recursos empregados em construções a ampliações chegam a R$ 60 milhões em 56 obras já concluídas. Outras 31 estão em andamento, o que deverá levar a soma próximo de R$ 100 milhões. Tudo para estabelecer uma rede de Ensino Integral, fortalecendo a infraestrutura escolar. A meta da Prefeitura é levar o Ensino Integral para 80% da Rede Municipal até 2020, sendo que a meta do Plano Municipal de Educação é de 100% até 2025.

Os recursos estão sendo empregados na construção de novas unidades escolares, sejam CMEIS ou Escolas de Ensino Fundamental, bem como para ampliação e adaptação daquelas que já existiam, com novos refeitórios, cozinhas, salas de aula, quadras, entre outros espaços – uma vez que esta modalidade de ensino requer condições especiais. Foram 31 construções e ampliações de escolas e outras em 25 CMEIs. Para 2018, serão iniciadas mais oito unidades novas – cinco escolas e três CMEIs.

A secretária de Educação, Esméria Saveli, explica que, no Tempo Integral, os alunos dispõem de 6 horas de trabalho pedagógico diário – sendo 3h na sexta-feira –, o que tem se tornado essencial para o cumprimento de todos os conteúdos da Base Comum Curricular Nacional, que exige o fortalecimento deste currículo. No total, somando horários de descanso, lazer orientado, lanches, almoço e confraternização entre os alunos, são 8h30 diárias. No parcial, são 4 horas, sobrando apenas 3h de trabalho pedagógico.

 “Nossa escola mudou muito. Costumamos dizer que, antes, a escola pública era uma escola pobre, feita para pobres. Também era muito mais fácil fazer uma escola em meio período, porque isso significava menos investimentos para atender o dobro de crianças. Atualmente, mudamos esta lógica e estamos buscando corrigir um problema histórico. Nossa cidade merece esta medida”, anota Esméria.

Com a ampliação da formação escolar a partir dos 04 anos, a cidade acelerou também esta cobertura. Hoje, 100% das crianças já são atendidas a partir desta faixa etária, sendo cerca de 90% delas em tempo integral, nos CMEIs. As 10% restantes estão nas escolas que ainda não são integrais, e que atendem a Educação Infantil. “Em nossa rede, as crianças já estão entrando no Integral. Hoje a lógica do ensino é diferente daquela que nós tivemos quando éramos alunos. Mudaram as leis do país, com o objetivo de ampliar a formação escolar. E nós estamos não só cumprindo estas leis, como estamos acima da média em direção ao Ensino Integral de qualidade para todos, pensando na criança”, relata a secretária Esméria.

Opção pelo conhecimento

A enfermeira Raquel Ferreira de Mello é uma entusiasta da Educação Integral. Ela entrou em contato com a Secretaria de Educação para garantir uma vaga para seu filho adotivo. “No Integral, há mais tempo para o aprendizado. Eu acho isso muito importante para a criança e para os pais, porque com eles mais tempo na escola, as professoras desenvolvem mais atividades e sabemos que ele está em um lugar tranquilo, bem assistido”, afirma. “São vários fatores, mas se eu não trabalhasse, também colocaria ele no integral, pois em casa às vezes não podemos dar a devida atenção. Na escola ele terá mais conhecimento”, relata.

Diálogo com as famílias

Segundo a secretária de Educação, as escolas estão à disposição para ouvir as famílias e trabalhar, juntas, caso a criança tenha alguma dificuldade de adaptação – seja no tempo integral ou parcial. “Atualmente ainda existem escolas parciais, que vão gradativamente se tornando integrais, uniformizando o ensino na cidade. Estamos com 50% dos alunos no Integral e outros 50% no parcial. Se uma família após conhecer a escola, o programa e os professores, ainda tiver resistência em oferecer ao filho o estudo ampliado na escola pública para passar mais tempo do seu dia com a criança, ela pode procurar o Departamento de Educação, na Secretaria, para identificar a escola mais próxima de sua casa e que oferte o tempo parcial, matriculando e deslocando-se até esta escola diariamente”, aponta Esméria.

Novas Escolas Integrais serão construídas em 2018

Com forte investimento nas reformas e ampliações das escolas e na construção de novos CMEIs desde 2013, o ano de 2018 será marcado, especialmente, pela construção de novas escolas. A nova fase também terá intensa expansão na rede de ensino integral. Estão previstas 18 novas obras de construção ou ampliação.

Oito unidades escolares estão em fase de projeto e orçamento, sendo sete escolas e um CMEI. Mais duas escolas novas estão sendo licitadas (Estrela do Norte e Jardim Amália II) e outras  oito já terminaram esta fase e serão iniciadas em breve – entre elas os novos CMEIs da Vila Francelina, DER e Costa Rica, uma nova Escola Faris Michaele e a nova escola do Costa Rica. Todas se somam a mais 21 obras de reforma, melhorias e ampliação da capacidade que estão em andamento.

Luiz Roberto tem sete anos, mas nem parece. Em alguns momentos, lembra até aqueles meninos sabidos do universo do escritor Monteiro Lobato. Afinal, por que ele quis estudar na escola o dia todo? “Porque dá para ficar de manhã e de tarde, aí você consegue estudar mais para ser mais esperto, ué. Se alguém perguntar algo eu vou saber mais, porque aprendo de manhã e de tarde”, esclarece o menino, que sonha em ser um youtuber.

Além dos planos de seguir a carreira virtual, ele conta que gosta de estudar. Do lado de fora, Educação Física. Dentro da sala, Português. “Estou escrevendo bem”, orgulha-se. A mãe, Juliana Marques da Costa Franco, conta que ela e o esposo ficaram surpresos quando o menino disse que preferia estudar em uma escola “de dia inteiro” ao invés de ficar em casa, o que não seria dificuldade para o casal. “A princípio eu acreditava que seria um tempo desnecessário dentro da ecola, porque não sabia que tinha outras atividades envolvidas além das matérias normais. Mas depois, conversando com a  diretora, tendo feedback todos os dias do que ele realizou, pude ver que não somente tem as matérias, mas outras que vêm a acrescentar no desenvolvimento e na educação”, conta a mãe.

O pai, Ronaldo Franco, conta que o pensamento do casal mudou com a frequência no tempo integral. “Vimos que tinha outras coisas que não conhecíamos. Meu filho quis o Integral. Fiquei surpeso por a iniciativa ter vindo dele, mas ao mesmo tempo, gostei por ele ter se interessado e porque vimos que ele gosta de ficar na escola, que é atrativa para eles, hoje. Ele também desenvolveu um sentido de organização que se refletiu em casa”, acrescenta o pai.

Para Juliana, o filho fará parte de uma cidade mais desenvolvida. “Ele vai ser no futuro um cidadão melhor, mais competente, mais  crítico, mais profissional. No futuro, estas crianças estarão escolhendo suas profissões e irão contribuir para o desenvolvimento da cidade”. O pai está de acordo. “Penso que vai haver pessoas mais competentes em todas as áreas. Vejo aqui que eles têm o brincar, mas também um senso de responsabilidade, no sentido de render mais. Serão pessoas mais capacitadas, com uma cabeça diferente”, acredita Ronaldo.

Infraestrutura

Valor investido em obras de escolas e CMEIs concluídos desde 2013

Novas construções

R$ 29.367.272,79

Reformas e ampliações

R$ 29.934.160,65

Em Escolas (Fundamental)

01 Escola nova

30 Ampliações

Em CMEIs (Infantil)

16 CMEIs novos

09 CMEIs ampliados

Em 2018:

5 novas Escolas

3 novos CMEIs

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