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Prefeitura serve quase 15 milhões de refeições por ano

Diariamente são servidas mais de 73 mil refeições, entre café, almoço e lanches, para os alunos do Município

Diariamente são servidas mais de 73 mil refeições, entre café, almoço e lanches, para os alunos do Município
Diariamente são servidas mais de 73 mil refeições, entre café, almoço e lanches, para os alunos do Município -

Da Redação

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Diariamente são servidas mais de 73 mil refeições, entre café, almoço e lanches, para os alunos do Município

Ponta Grossa tem investido muitos recursos na qualidade da alimentação dos alunos das escolas públicas municipais, o que se converte em mais economia para as famílias e mais saúde para as crianças que se alimentam da merenda escolar. Segundo estatísticas da Secretaria Municipal de Educação (SME), são servidas diariamente cerca de 73 mil refeições, entre café, almoço e lanches. Somando todos os 200 dias letivos, são quase 15 milhões de refeições para os 31 mil alunos.

Os investimentos para nutrir toda essa criançada com tamanha fome de conhecimento é muito significativo. Em 2017 foram direcionados para a merenda aproximadamente R$ 15 milhões, cerca de 6% do total de investimentos em Educação dentro do orçamento de 2017 – volume que deve se repetir em 2018. No total, 808 pessoas trabalham como serventes escolares, incluíndo as auxiliares de cozinha e as merendeiras.

Conforme a nutricionista Elaine Fernandes Pupo, uma das responsáveis técnicas pela nutrição nas escolas, os cardápios são organizados pelas profissionais da Secretaria de Educação e as merendeiras são orientadas quanto ao cumprimento, preparo, uso dos utensílios e outros detalhes da alimentação. “Nossos princípios são fundamentados na resolução do FUNDEB para a alimentação escolar. Nós oferecemos um alimento seguro do ponto de vista nutricional, higienico-sanitário, que atenda as necessidades das crianças de diferentes faixas etárias durante a sua permanência na escola. Contribuindo também para a formação de bons hábitos alimentares. Além disso, mantemos um local higiênico, realizando o preparo em um ambiente limpo, organizado, cuidando desde a produção do alimento até o seu consumo pelos alunos”, explica Elaine.

Também nutricionista da SME, Aline Gebeluka detalhe que a Secretaria pode reprovar fornecedores em caso de mal atendimento. “Se chegar até nós um alimento ruim, nós devolvemos e até pedimos a troca do fornecedor se não forem cumpridos os critérios estabelecidos em licitação”, conta.

Conforme as nutricionistas, uma vez atendidos os critérios nutricionais e de qualidade, elas trabalham com a variação dos alimentos. “Levamos em conta os hábitos da região, os critérios econômicos e também o prazer da alimentação e aceitação da criança. A alimentação saudável é um eixo do projeto pedagógico da escola. Por meio dele, os professores trabalham a matemática, português, artes, geografia, sustentabilidade, higiene. Além disso, promovemos a educação à mesa, o uso dos talheres, desenvolvendo a coordenação motora e a parte social da criança. A confraternização à mesa também é algo muito importante”, conta Elaine.

Para os pequenos, com carinho

Na Escola Municipal Égdar Zanoni, uma das maiores do município, são servidas milhares de refeições todos os dias, conta a merendeira Solange Gonçalves. “Hoje são 12 quilos de carne, mais 20 quilos de arroz e sete de feijão. Além de cinco quilos de repolho, mais frutas”, conta a profissional da cozinha industrial. Os pratos e talheres não são como aqueles de antigamente, de plástico azul, e sim daqueles que temos em nossa casa. Junto com Solange, trabalham outras cinco mulheres, responsáveis por colocar em funcionamento a cozinha e o refeitório, preparando, servindo e cuidando da alimentação de todas as crianças. Para a tarde, o cardápio seria de frutas e granola. “Alimentar todos estes pequenos dá muita satisfação pra todas nós. É bonito de ver quando estão todos se alimentando”, complementa.

Quando as famílias das crianças que estudam em tempo integral falam a respeito, é possível conhecer os efeitos desta modalidade de ensino em várias formas, sobre a vida de pais e mães. Para a mãe Priscila Aparecida Dias, que trabalha em dois turnos, a tranquilidade em deixar o filho na escola é fundamental. “Em meu caso, tenho para ele o atendimento psicopedagógico, que faz toda a diferença. Além de todo o ensino da grade curricular, no Integral tem esse atendimento diferenciado que ajuda ele a se formar como cidadão, estudante e pessoa”, diz a mãe. O filho Enzo, hoje com 07 anos, frequenta a escola integral desde os sete meses de idade. “Não vejo ele sem isso”, diz Priscila.

Ela conta, ainda, que optaria pelo ensino integral mesmo que não precisasse trabalhar. “Aqui ele está o dia todo com pessoas preparadas, tem alimentação feita por profissionais, além de um suporte que ele não teria com uma babá em meio período ou com parentes. Ele ficaria em casa com muito tempo ocioso, especialmente assistindo TV. Aqui não, ele está fazendo amigos, progredindo. Então, mesmo assim eu optaria pelo Integral”, garante.

Para ela, o crescimento do tempo escolar vai trazer benefícios individuais para quem frequenta a escola, mas principalmente,  para o conjunto da sociedade. “Aqui na escola temos profissionais que vão orientar as crianças sobre a vida como um todo, socializando, dividindo, entendendo a sociedade como ela deve ser. Uma sociedade não forma ninguém sem estudo. Penso que, em casa, as crianças estão muito expostas ao videogame, à cultura inútil da TV, e os pais não têm todo o controle sobre as crianças. Na escola, você tem a certeza de que elas estão bem assistidas, com pessoas habilitadas para isso”, acredita Priscila.

Padrão

A alimentação escolar segue os itens previstos na Resolução 26, de 17 de junho de 2013, do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que prevê orientações sobre a composição nutricional dos alimentos, quantidades recomendadas e frequência da alimentação.

Cardápio

Café, leite, achocolatado, frutas, verduras, biscoitos, pães, cereais, legumes, massas, bolos, carnes bovina, suína, de frango e peixe, iogurtes, queijo, sobremesas, entre outras. As dietas especiais (sem glúten, lactose ou outras alergias) também são contempladas.

Alunos recebem de 1 a 4 refeições ao dia:

Ensino parcial: 01 refeição.

CMEIs: 04 refeições.

Escolas Integrais: 03 refeições.

Quantidade & Qualidade

73.090 refeições ao dia.

14.618.888 por ano.

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