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Homens invadem ônibus e executam presidiário da PEPG

O violento crime aconteceu na Rua Bahia, no bairro São José

A hipótese é que o assassinato pode ter sido cometido por vingança
A hipótese é que o assassinato pode ter sido cometido por vingança -

Mario Martins

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O crime foi cometido na presença de outras pessoas. A hipótese é que o assassinato pode ter sido cometido por vingança

 As autoridades policiais de Ponta Grossa procuram informações que possam esclarecer o brutal assassinato de Eggon Henrique Penna, 26. Ele estava no interior de um ônibus, na Rua Bahia, no bairro São José, nesta cidade, quando homens armados invadiram o veículo e o executaram com mais de 40 tiros. O crime foi cometido na presença de outras pessoas. A hipótese é que o assassinato pode ter sido cometido por vingança. Em outra linha de investigação, admite-se a queima de arquivo.

As circunstâncias e a maneira como agiram os criminosos chamam a atenção. Eles postaram-se na porta de entrada de ônibus, pediram o nome de cada um dos ocupantes e exigiram que deitassem e colassem o rosto no assoalho. Quando identificaram Egon, o levaram para o fundo do veículo e o alvejaram com dezenas de tiros – muitos dos quais na cabeça – segundo fontes policiais ouvidas no local pelo portal aRede.

O homicídio teve a participação direta de dois homens, mas outros possivelmente os davam cobertura e meios para fuga. ‘Ninguém sabe quem são, nem detalharam características físicas e muitos menos viram com que carro fugiram do local, porque estavam deitados ao chão’, detalhou um policial. Dentro do ônibus foram recolhidas mais de 40 cápsulas de pistola 9 milímetro, conforme relato oficial de um investigador.

Eggon era detento da Penitenciária Estadual de Ponta Grossa e fazia parte de um programa ofertado pela Justiça para remissão de pena. Ele havia trabalhado, à tarde, na companhia de outros presidiários na limpeza de uma praça no bairro São José. O ônibus aonde aconteceu a execução pertence a uma empresa de Ponta Grossa e estava sendo vigiado por um agente penitenciário. Os demais detentos, funcionários e resposáveis pela segurança, não foram feridos

As autoridades ressaltam que os autores dos disparos, quando entraram no ônibus, perguntaram o nome de cada presidiário, até o momento em que identificaram o Eggon. Depois atiraram várias vezes contra ele, numa evidente queima de arquivo. Vários disparos foram à queima-roupa, em direção à cabeça. O corpo foi encaminhado ao IML de Ponta Grossa. 

Ainda nesta noite, a Polícia Civil deverá ouvir todos os ocupantes do ônibus para direcionar as investigações.

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