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Conselho vota amanhã nova tarifa de ônibus em PG

Reunião acontecerá a partir das 16h30 na sede da Secretaria de Planejamento. Passagem pode se tornar uma das mais caras do Paraná

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Afonso Verner

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O Conselho Municipal de Transporte (CMT) vota nesta quarta-feira (7) o novo valor da passagem do transporte público em Ponta Grossa. A reunião para discutir o tema deverá acontecer a partir das 16h30 na sede da Secretaria Municipal de Planejamento, no Palácio da Ronda. Caso não haja consenso sobre a nova tarifa, os membros do CMT poderão pedir um novo prazo de 15 dias para analisar os documentos – a decisão é tomada em votação interna que leva em conta maioria simples dos votos.

O reajuste anual é previsto em contrato e foi requisitado pela Viação Campos Gerais, empresa concessionária do transporte público, em dezembro de 2017, e desde então está em trâmite na Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT). No ano passado, o valor da tarifa subiu de R$ 3,20 para R$ 3,70 e foi questionada no âmbito do Poder Judiciário – os processos que tratam do tema seguem em trâmite.

Via assessoria de imprensa, a Viação Campos Gerais informou apenas que pediu a revisão da planilha de custos como prevê o contrato do serviço. Para o presidente do CMT, Helmiro Bobeck, o principal problema do transporte coletivo em Ponta Grossa está no fato de fazer com que as pessoas queiram, novamente, usar o serviço. “Esse é o principal desafio para conseguir fazer com que a tarifa cresça tanto”, contou Bobeck.

O presidente do CMT evitou revelar dados, mas contou apenas que o grupo trabalha com três cenários diferentes de planilhas do transporte coletivo – dependendo de qual for acatada, o preço sugerido poderá deixar Ponta Grossa com uma das tarifas mais caras do Paraná. Em Curitiba, por exemplo, o passageiro paga R$ 4,25, em Maringá quem anda de ônibus paga R$ 3,60, já em Londrina o valor é de R$ 3,95, em Cascavel a passagem custa R$ 3,65 e, por fim, em Foz do Iguaçu o valor é de R$ 3,45.

Helmiro ressaltou ainda que é necessário dar “mais infraestrutura” para o sistema de transporte coletivo, com faixas exclusivas para os ônibus e a retirada de radares em semáforos, por exemplo. “O transporte realmente precisa ser prioridade para o Poder Público é preciso investimento para que o sistema volte a ter condições de ter um preço convidativo”, explica o presidente do CMT.

Valor da passagem é tido como ‘gargalo’

Nos últimos dez anos, o número de passageiros que usam o transporte coletivo, medido pelo índice de passageiros por quilômetro (IPK), tem caído em Ponta Grossa – esse é um dos principais aspectos que tem feito o valor da passagem subir. Na visão de Helmiro Bobeck, o próprio valor da passagem é um problema. “A passagem cara é um grande gargalo, as pessoas deixam de andar de ônibus e procuram outras opções de transporte, isso prejudica o sistema”, defendeu o Helmiro. 

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