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Gaeco irá fortalecer investigações independentes

Coordenador geral do órgão ressalta importância do Gaeco no combate aos crimes que envolvam agentes do Estado

Imagem ilustrativa da imagem Gaeco irá fortalecer investigações independentes
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Afonso Verner

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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) começou a atuar nos Campos Gerais há pouco mais de três meses e deve fortalecer investigações independentes contra ações de corrupção, crime organizado ou delitos envolvendo agentes do Estado. A sede do órgão em Ponta Grossa foi inaugurada no último dia 30 de julho e nesta quarta-feira (13) o coordenador do órgão, Antonio Juliano Albanez, visitou a redação do Jornal da Manhã e do portal aRede para discutir as ações já adotadas no período (confira a sabatina na íntegra aqui).

Formado em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Albanez é promotor do Ministério Público e, antes de ingressar no MP, advogou e também ocupou o cargo de Procurador da Fazenda Nacional. O coordenador do órgão ressaltou a condição ‘independente’ que o Gaeco e o próprio Ministério Público tem para realizar investigações sobre casos de corrupção ou envolvendo o crime organizado.

Albanez lembra que muitas vezes os crimes de corrupção envolvendo agentes do Estado, sejam eles políticos ou policiais, por exemplo, são cometidos por pessoas “com amplo poder político e econômico”. “Nesse sentido, o Gaeco tem uma estrutura privilegiada para investigar a fundo e com a devida cautela crimes organizados cometidos por agentes do Estado ou ações criminosas que lesem a população”, explicou o promotor.

A equipe do Gaeco é formada por membros do Ministério Público e das policias Civil e Militar. “Diferentemente do MP, no Gaeco temos profissionais de uma força policial, seja ela Civil ou Militar”, lembrou. Além disso, o promotor defendeu ainda a atuação do Grupamento como fiscalizador das atividades das diferentes forças de segurança. “Temos a melhor condição para realizar investigações sobre possíveis desvios de conduta por parte de agentes de segurança”, explicou o promotor.

Juliano destacou ainda a participação do Gaeco na investigação de crimes endêmicos, como é o caso da corrupção. “A atuação de órgãos como o Gaeco tem caráter pedagógico, ainda mais diante do momento de ruptura que temos vivido na sociedade brasileira”, explicou o promotor que atuou no MP na área criminal. A instalação do Gaeco em Ponta Grossa era uma demanda antiga das lideranças políticas e empresariais da cidade.

Órgão fechou bingo e prendeu falso PM

Antonio Juliano Albanez afirmou que, em apenas três meses, o Gaeco já acumula algumas dezenas de investigações em andamento – a maioria em fase embrionária. No entanto, ações do Grupo já resultaram no combate aos jogos de azar em Ponta Grossa, além de prisão de um falso policial militar em Castro, município na região dos Campos Gerais. Albanez lembra que a população pode realizar denúncias ao Gaeco indo diretamente à sede do órgão (avenida Visconde de Mauá, 376, Oficinas) ou enviando um e-mail para o endereço [email protected]
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