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Zampieri questiona gasto da Prefeitura na München

Secretários municipais prestaram depoimentos à Comissão da Câmara. Presidente questiona gasto com folha, hora-extra de servidores e logística dos trabalhos

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Da Redação

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A Comissão Especial de Investigação (CEI) da Münchenfest, presidida pelo vereador Ricardo Zampieri (SD), ouviu nesta terça-feira (21) dois secretários municipais: Ary Lovato, da pasta de Cidadania e Segurança Pública, e Roberto Pellissari, presidente da Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte (AMTT). As informações prestadas pelos secretários dão conta de que a Prefeitura gasta, ao menos, R$ 300 mil em folha de pagamento de funcionários que atuam no evento e na logística de atuação dos servidores na área interna e externa da festa.

Lovato afirmou durante a oitiva que ao menos 80 guardas municipais atuarão no patrulhamento interno do Centro de Eventos durante a festa que é terceirizada – a atuação da tropa da Guarda Municipal custaria, ao menos, de R$ 90 a 110 mil apenas em horas extras, totalizando, com a folha de pagamento, custo mínimo de R$ 200 mil. Já a fiscalização de trânsito externa, feita pela AMTT, custaria outros R$ 106 mil ao município, de acordo com Roberto Pellissari.

Em contato com a reportagem, Lovato confirmou a informação que prevê um gasto de até R$ 110 mil em horas extras, mas questionou os gastos com a folha. “A folha seria paga de qualquer forma”, disse. O secretário garantiu ainda que a Secretaria não foi responsável pela confecção do contrato e apenas cumprirá o que cabe ao município no acordo. “A cidade não vai ficar desguarnecida”, adiantou Ary.

O presidente da CEI lembrou que o atual contrato prevê que a empresa responsável pela execução do evento deva arcar com os cuidados com o patrimônio público. “Além do extremo custo da operação da Guarda, muito me preocupa o fato da segurança da cidade acabar sendo desguarnecida”, destacou Zampieri.

Ricardo lembrou que diante da proximidade da festa, a principal preocupação da CEI é fazer com que o contrato e o edital de terceirização sejam respeitados e que a Prefeitura não tenha tantos custos na próxima edição. “Queremos apenas que o contrato seja cumprido de maneira integral conforme prevê o edital e que a Prefeitura não amargue prejuízos vultuosos no pagamento da ação desses profissionais”, contou o presidente da CEI.

Durante as oitivas, Zampieri defendeu ainda o argumento de que a CEI não quer “prejudicar” a realização do evento, mas sim contribuir para o cumprimento correto do edital. “A München é uma festa tradicional no nosso calendário, queremos apenas que tanto o município como a empresa organizadora cumpram integralmente o edital do evento e por isso estamos realizando esse trabalho preventivo”, afirmou o vereador.

Próxima convocação

A CEI presidida por Ricardo Zampieri irá ouvir, na próxima terça-feira (28), o Procurador Geral do Município, Marcus Vinícius Freitas e a oitiva terá como tema o contrato que rege a terceirização do evento. 

As informações são da assessoria. 

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