‘Agreste’ e ‘Paco e o Tempo’ são os melhores do 45º Fenata | aRede
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‘Agreste’ e ‘Paco e o Tempo’ são os melhores do 45º Fenata

‘Agreste’, da Cia. Pé no Palco (Curitiba-PR) e ‘Paco e o Tempo’, do grupo Gestopatas (Rio de Janeiro-RJ), conquistaram os prêmios de melhores espetáculos na mostra competitiva (teatro adulto e teatro infantil/bonecos/animação) do 45º Festival Nacional de Teatro – Fenata

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Da Redação

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‘Agreste’, da Cia. Pé no Palco (Curitiba-PR) e ‘Paco e o Tempo’, do grupo Gestopatas (Rio de Janeiro-RJ), conquistaram os prêmios de melhores espetáculos na mostra competitiva (teatro adulto e teatro infantil/bonecos/animação) do 45º Festival Nacional de Teatro – Fenata, promovido pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A noite de premiação dos melhores do festival ocorreu nesta quinta-feira (16), no Cine Teatro Ópera, com a encenação da peça ‘O Buraco da Lacraia Ópera House’, do Rio de Janeiro.

Na categoria teatro adulto, ‘Agreste’ levou o prêmio de melhor espetáculo do festival, trazendo para o palco um drama baseado em fatos reais. Escrita pelo dramaturgo Newton Moreno, a peça fala a relação ao desconhecimento do corpo e da própria sexualidade. A montagem aborda a vida de um casal de lavradores que  se apaixona e foge para viver um grande amor. Passam-se décadas e o marido morre, dando espaço ao trágico. Trata-se de uma narrativa épica que aborda a complexidade das relações.

Em 2004, o texto de Newton Moreno recebeu o prêmio Shell de Teatro, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Agora, na versão da Cia. Pé no Palco, conferiu o prêmio de melhor direção a Fátima Ortiz, que também assina o roteiro da peça. Agreste ainda ficou com os prêmios de melhor sonoplastia, melhor figurino e melhor ator coadjuvante, para Pedro Bonacim.

O troféu de melhor texto original foi para Gilvan Balbino, do grupo Rabugentos Cia. Teatral (Sertãozinho-SP), com a peça ‘Melodramas de Picadeiro’, que também arrebatou os prêmios de melhor ator, para Gilberto Bellini; e prêmio especial do júri, ator revelação, para Otávio Sarti. ‘Contos de Nanook’, da Setra Companhia (Curitiba-PR) ficou com os troféus de melhor iluminação e melhor atriz, para Ma Ribeiro.

‘Maurice’, da Cia. de Teatro Sala 3 (Goiânia-GO) recebeu o prêmio de melhor cenografia; e ‘Macumba: Uma Gira sobre o Poder’, da Companhia Transitória (Curitiba-PR), ficou com o troféu de melhor atriz coadjuvante, para Cleo Fagundes. O troféu de melhor espetáculo pelo júri popular registrou o empate entre ‘Macumba: Uma Gira sobre o Poder’; e ‘Melodramas de Picadeiro’.

Infantil

‘Paco e o Tempo’ conquistou o troféu de melhor espetáculo da categoria teatro infantil/bonecos/animação. A peça ainda levou o prêmio de melhor texto original, para Cecílio Ripoll (autora e diretora); e prêmio especial do júri, pela pesquisa no teatro de bonecos, máscaras e formas animadas. Com humor e poesia, a encenação se utiliza desses elementos para abordar as relações de afeto que vão sendo estabelecidas ao longo da saga do menino Paco, cujo sonho era conhecer o tempo.

‘O Inimigo’, do grupo República Ativa de Teatro (São Paulo-SP), levou os troféus de melhor cenografia, para Helô Cardoso e Fernando Ivo; melhor iluminação, para Rodrigo Palmieri; e melhor ator, para Thiago Ubaldo. Os prêmios de melhor sonoplastia, melhor atriz (Denise da Luz) e melhor direção (Max Reinert) foram para a peça ‘O Patinho Feio, o Gato Desgrenhado e as Galinhas Vesgas do Mundo”, da Tépis Cia. de Teatro (Itajaí-SC). A mostra competitiva teve como jurados e debatedores Antônio José do Vale, Antônia Pereira Bezerra e Dejayr Ferreira.

A comissão de debatedores, juntamente com a comissão julgadora, conferiu prêmios especiais às montagens da mostra não-competitiva, que teve como curadoras Leonarda Glück de Maitê Schneider. ‘Safari Urbano’, da Cia. La Curva (Chapecó-SC) recebeu o prêmio de melhor espetáculo de rua; e ‘Terrível Incrível Aventura – Um Musical Fabulesco Marítimo, da Companhia Bifeseco (Curitiba-PR), melhor da mostra Telmo Faria.

Ainda foram premiados o Centro de Estudos Cênicos (Ponta Grossa-PR), prêmio Incentivo à Cultura; e a peça ‘Uma mulher impossível’, do Ateliê Voador Companhia de Teatro (Salvador-BA), prêmio especial Monólogo de Várias Vozes; ‘Ai! Sumiram os Brinquedos’; e grupo Dia de Arte (Ponta Grossa-PR), melhor peça da mostra Teatro Campos Gerais.

Duas peças da Mostra Especial receberam o troféu pelo número de pessoas que atraíram aos locais de exibição. ‘As Peripécias de Ama e Baltazar’, da Cia. Sonora (Curitiba-PR) foi vista por um público de 4.265 pessoas; já o espetáculo ‘Show Gastronômico’, do grupo Rádio Comida (Piracicaba-SP) exibiu-se para 4.230 pessoas. No total, a mostra foi vista por 25.948 espectadores.

Cerimônia

A cerimônia de encerramento do festival teve a presença da vice-reitora Gisele Alves de Sá Quimelli, do presidente da Fundação Municipal de Cultura, Fernando Durante e representantes das empresas patrocinadoras e colaboradoras. A vice-reitora destacou o trabalho desenvolvido pela equipe organizadora do festival, com o importante suporte dos acadêmicos voluntários dos vários cursos de graduação da UEPG e outras instituições. Fernando Durante fez menção ao número de espetáculos de Ponta Grossa participantes das várias mostras do festival, o que denota o incentivo à cultura no município.

Buraco da Lacraia

A atriz e cantora Simone Mazzer conduziu o musical ‘Buraco da Lacraia – Ópera House’ (Rio de Janeiro-RJ), que encerrou o 45º Fenata. Acompanhada do multi-instrumentista Marco Scolari (diretor musical da peça), ela colocou sua potente voz no palco para fazer uma espécie de aquecimento do público para o show que viria a seguir. O Buraco da Lacraia é uma casa noturna referência no cenário LGBT do Rio de Janeiro. Todas as noites apresenta shows de humor, videokês e DJs. Os atores trouxeram esse ambiente para o palco do Ópera. O que se assistiu foi a uma série de esquetes musicais, com críticas contundentes a situações vivenciadas na política e o preconceito latente na sociedade brasileira.

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