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VCG emite nota sobre estado de greve no transporte

Empresa concessionária do serviço questionou pedido de reajuste feito pelo Sintropas. Sistema pode parar completamente a partir das 00h de terça-feira (21)

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Afonso Verner

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A Viação Campos Gerais (VCG) emitiu, via assessoria de imprensa, um posicionamento oficial sobre o estado de greve aprovado pelo Sintropas, sindicato que representa os funcionários da empresa. Na nota, a empresa afirma que recebeu com “surpresa” a decisão do Sindicato tomada nesta quinta-feira (16) de decretar estado de greve válido já a partir das 00h da próxima terça-feira (21).

“As tratativas para reajuste salarial iniciaram há aproximadamente duas semanas, e desde então, a concessionária tem destacado o momento econômico do país e em especial do setor de transporte coletivo”, informou a empresa em nota. “Além disso, diante do cenário atual, a proposta da empresa prevê a recuperação da inflação que foi de 1,83%, com um pequeno acréscimo de ganho real. Diante dos parâmetros, como exigir um reajuste 5 vezes maior que a inflação?”, questionou a empresa.

Na nota, a Viação também questiona a afirmação do Sintropas de que os funcionários do transporte coletivo teriam uma das remunerações mais baixas do Estado do Paraná. “Além disso, é importante destacar que a remuneração/hora de Ponta Grossa está, inclusive, está acima da média de cidades do mesmo porte do Paraná. Vale ressaltar também que a planilha de custos que compõe o preço da tarifa leva em consideração outros indicadores, como por exemplo, o índice de passageiro por quilômetro (IPK)”, informou a empresa.

Evasão dos usuários

A empresa informou ainda que só em 2017 houve mais de 5% de evasão de usuários do serviço, com a manutenção da mesma oferta e da mesma estrutura operacional. “Os custos com pessoal representam o maior impacto no valor pago pelo passageiro e a soma desse indicador a perda de clientes exige coerência e razoabilidade por parte da concessionária”, defendeu a VCG.

Por fim, a empresa ressalta ainda que é preciso haver razoabilidade neste momento. “É fundamental manter o bom senso para não inflar ainda mais o valor da passagem, onerando quem mantém o serviço, que é quem paga pela tarifa. Com o intuito de evitar qualquer transtorno para a população, a VCG mantém os canais de diálogo com a entidade sindical”, informou a empresa via assessoria. 

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