Pais pedem segurança após briga em escola
Após adolescente levar golpes de tesoura durante uma briga, mães e pais de alunos se reúnem com Polícia Militar e direção de escola em busca de soluções
Publicado: 16/11/2017, 15:27
Mães e pais de alunos de um Colégio Estadual de Ponta Grossa estiveram reunidos com a direção da escola, representantes da Patrulha Escolar e Conselho Tutelar na tarde desta quinta-feira (16). A reunião foi convocada depois que um dos estudantes foi ferido com golpes de tesoura na cabeça, no início da semana.
Apesar de ser a mais grave, esta não seria a primeira agressão dentro do colégio. Os pais pedem soluções para a violência na escola. "Tenho filhas e sobrinho (na escola) que já foram vítimas", conta uma das participantes da reunião. "Queremos mais segurança", completa.
O adolescente ferido com golpes de tesoura foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado para o hospital, o início da semana. Ele já teve alta e está melhor. No entanto, na tarde desta quinta-feira, a mãe do menino precisou voltar a procurar o hospital após queixas de dores de cabeça e tontura do filho. O estudante vai passar por novos exames.
Segundo a diretora da escola, que reuniu as autoridades para orientar os pais, o Judiciário deve levar o programa de Justiça Restaurativa à unidade. "Estamos realmente sofrendo bastante este tipo de situação de briga na escola e, nesta última segunda-feira, teve uma mais grave que fugiu dos padrões. Os pais se mobilizaram e nós chamamos estes órgãos", conta. "Já pedimos, em outras oportunidades, apoio da Guarda Municipal, iluminação e outras melhorias estruturais que não foram atendidas. O que será feito, de imediato, é a implementação do programa de justiça restaurativa que já existe em outras escolas", disse.
O capitão Saulo Vinicius Hladyszwski, comandante da Patrulha Escolar, participou da reunião e também garantiu reforço nas ações preventivas da região. "Vamos fazer uma dinâmica com pais e comunidade escolar, onde vai ser verificado quais são os problemas de segurança que aquela comunidade passa e, depois, o que poderá ser feito para melhorar a questão de segurança da comunidade", destacou.